quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Se fosse eu...

- Se fosse eu o treinador do Benfica, hoje teria entrado em campo mais expectante, mais matreiro, mais cínico, a jogar no erro e num eventual nervosismo (com o passar do tempo) do Schalke.

- Se fosse eu o treinador do Benfica, só em caso de lesão daria a titularidade dum jogo da champions ao César Peixoto. É o elo mais fraco. Teria jogado com o Coentrão a lateral e inventava uma solução mais à frente - até porque ainda não estou convencido de que é do nosso interesse avançar o puto de Caxinas e jogar com o Peixoto também é inventar.

- Se fosse eu o treinador do Benfica só fazia comparações com o Barça entre a amigos...chegados!

- Se fosse eu o treinador do Benfica começava a fazer a cama ao Cardozo; marcar golos aos Lagartos não chega, ser melhor marcador do campeonato não chega...pelo menos não chega para ir à final da champions!!

- Se fosse eu o treinador do Benfica...cortava o cabelo!


Mas se eu fosse treinador do Benfica, de certeza que não tínhamos sido campeões, não teríamos dado o espectáculo que demos - enfim, seria um treinador com um cabelo banal, com uma equipa a jogar um futebol risível (tipo o Sporting) e que seria rapidamente despedido. Por isso é melhor é estar calado e ter fé no JJ.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Mariquices...

Pois...
Este serão dei numa de experimentar mariquices (modelos) aqui para o tasco, e quando dei conta já não conseguia voltar ao reconfortante original. No entanto, tenho a sensação que com algum esforço ainda consigo fazer o retrocesso - quero com isto dizer que agora só me dou ao trabalho se houver muitas reclamações. Alguém se importa?

Já sei: O Benfas nunca ganhou na Alemanha. Se se quebrar a tradição, quebra-se aqui também; caso contrário (hope not!), voltamos à decoração antiga.

FORÇA BENFICA!!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Goleada?

É impressão minha ou o Sporting estava com medo de uma goleada? Hã? Estava, não estava? Pois, bem me parecia... Nesse sentido, acho que se podem dar por bem sucedidos: o Cardozo esteve um pouco perdulário e acabaram por escapar!

Quem não escapou à goleada do costume foram os jogadores do benfas, e o árbitro, neste caso Xistra, fez um duplo hat-trick de cartões amarelos.
Aliás, pedia a quem nos segue (?) que me mande uma cópia deste ano das leis do jogo, para poder confirmar a existência do artigo que define que sempre que uma falta é marcada contra o Benfica deve ser mostrado amarelo ao jogador do benfas. Ou que mesmo quando a falta é a favor do Benfica o jogador do Benfica pode mesmo assim ser "amarelado" - seja o que sofreu a falta ou outro que esteja perto.

P.S. Estou aqui a ver o Porto e penso: com uma arbitragem destas tínhamos dado 5 ao Guimarães (sim, porque o Cardozo não se ia pôr a falhar penaltis de amigo)! Estes nove pontos estão tão aldrabados...

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Mitos, merdas e o momento crucial do jogo.

Começo pelo fim, e avento já qual foi o momento crucial do jogo. Foi o falhanço do Meireles quando apareceu isolado e rematou de primeira, ainda o jogo estava empatado. Este momento encarna na perfeição aquela que é a característica que mais abomino na genética do jogador português, fundamentalmente do médio. Até os naturalizados tinham esse defeito. Têm uma aversão ao golo que me faz mudar de cor. Eu, como jogador de futeboladas de bairro, avançado-cepo que sempre fui, sempre me orgulhei de tendencialmente marcar os golos fáceis e falhar os difíceis. O jogador português, o médio português, nunca, mas nunca marca isolado aos dez minutos. Ou se marca é porque lhe sai bem o remate de primeira em trivela de letra. Nunca, mas nunca, tenta receber a bola e colocar rasteira de um dos lados do guarda-redes. Não, isso não. Porque o futebol é mais que golos.
Quanto às merdas, isto anda uma estrumeira. Ando há meses a conjugar depreciações injuriosas para descrever o Queiroz, e agora já o esqueci. Contra o Chipre aqueles jogadores deveriam conseguir ganhar até sem treinador. Chego à conclusão que não se pode avaliar um marinheiro se lhe damos um bote furado. Quais furos? Eu digo: Danny (este gajo é pago para jogar à bola?), Quaresma (tens sorte de isto não ser a França se não tiravam-te a nacionalidade!), Sou-o-maior-Nanny, o Miguel de Chelas, entre outros…
Mitos. Mais concretamente o mito do Sporting ter uma formação fabulosa.
Vamos por partes. São, de facto, os melhores do mundo a fazer extremos…ou será que não? Vejamos: se tirarmos o Figo, que foi claramente um feliz acaso – como o Rui Costa o foi no Benfica – com que ficamos? Ficamos com uma parafernália infinita de extremos e coisas do género, cheias de técnica, cheias de mania, incapazes de ser alguma coisa de jeito para lá do campeonato nacional a não ser que joguem numa equipa em que os outros dez não se importem de trabalhar para a vedeta/brinca na areia brilhar. O Cristiano Ronaldo salta um pouco fora deste perfil mas é porque saiu muito cedo do sporting, havendo uma influência positiva importante na conclusão da sua formação em Manchester. Mas quando falamos de selecção então não há dúvidas. Estes gajos não se dão bem a jogar com outros portugueses iguais a eles, podendo-se concluir de forma genérica que a formação do sporting tem sido negativa para a selecção.
Mas bolas, os gajos são os melhores do mundo a fazer extremos e coisas do género!
Tenho uma proposta. Legisla-se, em termos de federação e liga, que o sporting, sempre que tenha um jogador de 17 anos com potencial, é obrigado a cedê-lo, a título definitivo, para o fc porto. Aí, ainda irão a tempo de lhes ensinar o que é uma equipa, explicar o que fazem em campo os dez gajos com camisolas iguais à que traz vestida, entre outros pequenos detalhes que fazem alguma diferença quando se tenta ganhar um jogo a cepos como o chipre ou a noruega, já nem falo de ganhar a equipas de futebol…