sábado, 28 de março de 2009

Morram todos!

Morram esses deuses que nos condenaram a ser uma selecção de remates a rasar poste e barra e adeptos de calculadora na mão;

Morram os Suecos e a sua patética concepção de futebol baseada unicamente na utilidade de serem uma cambada de troncos-com-olhos grandes como a merda;

Morra o Cristiano Ronaldo e a sua incapacidade para ajudar Portugal, quanto mais desequilibrar;

Morram os jogadores-poetas Portugueses e as suas exibições com 20765 remates e ZERO golos, por serem jogadores que no seu código genético têm gravada a vocação para jogar à bola com a ingenuidade, elegância e inocência com que a Heidi passeia pela montanha;

Morra o Carlos Queiroz por transportar a selecção para o passado (e cada vez me convenço mais que o faz inconscientemente e não por doutrina) e para este reino do jogo bonito mas tão eficaz como o Danny, esse fantasma do futebol português dos anos 80/90...

Viva o Deco que em meia hora salvou o que podia ser salvo do meu serão futebolístico!

P.S.: Só para dizer que estas mortes todas são metafóricas, digamos que ao desejar morte estou a invocar o Luís de Matos para fazer desaparecer a coisa em causa, menos no caso dos deuses - que eu sou ateu.

6 comentários:

Dylan disse...

Que culpa têm os suecos de serem "troncos"?
O Benfica, no passado, também os teve e quão bom resultado deram...
Poderá, sim, culpar-se a constante "brasileirização" da Selecção. E Liedson está a caminho...

Balentone disse...

assino por baixo Sérgio.

Voltámos ao tempo das vitórias morais, onde perdíamos 3-0 com a Alemanha mas éramos tecnicamente superiores.

é o que dá querer agradar ao Bufinhas da Costa.

rogerAjacto disse...

É isso mesmo... Não sei como é que o outro fazia: ou era a nossa senhora do Caravaggio ou com recurso a outros poderes divinos, ou se era de facto um grande líder e só pelas suas palavras sábias, as bolas, em vez de irem ao poste, entravam mesmo... Não sei, mas o que é certo é que assistimos a um dejá vu que não agrada nada. Toda a gente pensava que estes fantasmas tinham sido enterrados e tinhamos agora uma geração que aliava talento (que sempre tivemos) a eficácia (que só tivemos com o Scoliari)... Mas não, voltamos à falta de frieza que nos caracterizou anos a fio. É triste, é fado, é tuga...

Anónimo disse...

Aqui fica uma deliciosa “Labareda” dedicada aos gatos e porque não...também a vós...

Chove? A culpa é do F.C. Porto; Está sol? Aponte-se o dedo aos Dragões; A sua equipa perde? Influência azul e branca; A sua equipa vence? Jorge Nuno Pinto da Costa distraiu-se. Bendita criatividade! Acordam e deitam-se a pensar no melhor clube português. É certo que o Tricampeão lhes inflama os cotovelos e o par de extremidades ao nível da testa, ainda assim não deixa de ser caricato. Dizem mal, mas também ganham a vida a escrever sobre o F.C. Porto.
O Labaredas assume um pedido humilde: De futuro, digam em que parte é para achar piada. Tipo: «Rir à terceira palavra da quarta linha do segundo parágrafo». É mais fácil, poupam tempo a quem lê e sempre conseguem manter o estatuto de «humoristas». Ou de «uma espécie» de humoristas. Daqueles que se fixam apenas no «istas» e esquecem o «humor». No «istas» de anti-portistas.
É evidente que as páginas de A Bola e Record vão continuar a ser ocupadas por estas anedotas. E até faz sentido. Significa que o F.C. Porto continua a ganhar e a doença não lhes passou. O Labaredas encolhe os ombros aos figurões que fazem. E não se importa de contribuir para que continuem fedorentos, portanto esta é de borla: Escrevam sobre a «labareda» de hoje nos próximos artigos. É um orgulho ajudar a pagar o personal trainer das vossas esposas.

Cheers

Jotas disse...

Uma lástima

Ricardo disse...

Porra, haja alguém que viu o Deco (coxo) a ser MUITO MELHOR do que todos os outros gajos que andaram naquele relvado.

Só uma ressalva: o Deco entrou pelo gajo errado. O Tiago estava a ser um Deco em qualidade. Colhões era o que é preciso. Do estilo: tirar o Bruno Alves, passar o Carvalho para o meio, descer um bocadinho o Tiago e meter o Deco. Só uma questão: o futebol bonito, capaz, eficiente e filosófico faz confusão porquê?