terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Formato Campeonato Português



Pergunto-me se no curto/médio prazo não seria favorável adoptarmos um campeonato com um formato parecido com o da Bélgica.

O objectivo passaria por melhor a competitividade do futebol da primeira liga, fazer crescer os clubes médios, dar aos clubes maiores capacidades de disputarem jogos na Liga Europa e assim melhorar as condições para um crescimento do futebol português. Depois deste modelo estabilizado talvez fosse possível integrar mais equipas numa primeira liga com um nível superior ao actual.

Neste novo formato a Liga Portuguesa seria composta por 12 equipas e o último terço do calendário seria reservado para jogos de play-offs: campeão, despromoção e Europa. 

Na Bélgica os 6 primeiros classificados disputam uma liga com 10 jogos (casa e fora) para se encontrar o campeão. Cada clube começa esta liga com metade dos pontos que ficou no campeonato e assim assegura-se que os melhores partem à frente mas com uma distância reduzida a metade.

Um campeonato com Benfica, Porto, Sporting, Braga, Vitória de Guimarães, Estoril, Paços de Ferreira, Marítimo, Nacional, Rio Ave, Belenenses e um clube do Sul. Penso que seria o ideal.
Claro que também seriam hipótese os históricos Setúbal, Académica ou Boavista, tal como os competentes Arouca e Moreirense.
Todos os que ficassem de fora desta Liga a 12 clube iriam também acrescentar qualidade e competitividade à Segunda Liga e elevar a qualidade na luta pela promoção.

Neste caso antevia uma promoção imediata do campeão da Segunda Liga e uma disputa do 2º e 3º com os últimos dois da Primeira Liga, ou com o penúltimo e antepenúltimo.

É só uma ideia que gostaria de ver ponderada por quem manda no futebol em Portugal. 


31 comentários:

João disse...

A ideia de decidir um campeonato, que é uma prova de regularidade, num playoff... Não me agrada. Permite que uma equipa que não foi a melhor - portanto, mais regular - recupere e injustamente ou com sorte ganhe um campeonato. E todos sabemos que a "sorte" e a "justiça" dos campeões em Portugal são o que são...

Preferia um campeonato com 4 voltas em vez de 2, mas com menos equipas.

Anónimo disse...

Nem mais! Dez equipas e quatro voltas... Já defendo isso há uns anos

Ruben

Cantinho do Morais disse...

Mais um bom tópico para discussão.

Vale o que vale, mas há cerca de 2 meses sugeri isto:

http://cantinhodomorais.blogspot.pt/2015/01/competicoes-nacionais-um-contributo-so.html

Se quiser, veja e comente (pode ser aqui).

Discutir para melhorar, sempre.

Anónimo disse...

João, um campeonato a 4 voltas não seria muito diferente.
No formato que referi o campeonato seria a 4 voltas mas nas últimas duas seriam só entres as melhores seis equipas.

É muito diferente do que estamos acostumados e também tenho as minhas dúvidas. Por isso apresente só como uma ideia que gostava que fosse analisada, estudada e desenvolvida.

Eu até acho mais apelativo um campeão decidir-se entre as melhores equipas do que em jogos contra as piores equipas.

Neste formato, acabando agora a primeira fase, a segunda começaria com:

Benfica 28pts
Porto 26pts
Sporting 24pts
Braga 22pts
Guimarães 19pts
Belenenses 17pts

Anónimo disse...

Sendo o campeonato uma prova de regularidade, o play-off retira importância à fase regular e pode vir a premiar quem pouco fez durante grande parte da época. O mesmo se aplica para o modelo aplicado no andebol, em que os pontos são reduzidos a metade e consequentemente a diferença pontual adquirida, com mérito, durante a primeira fase.

O que idealizo, de forma a potenciar o que o nosso campeonato tem de melhor, era um campeonato dividido em duas fases de todos contra todos em que se manteria o número de pontos conquistados na primeira fase. Um campeonato de 12 ou 14 equipas em que seria dividido ao meio para a realização da segunda fase. No total seriam 32 ou 38 jornadas, em que uma segunda fase com os actuais sete primeiros classificados do campeonato (Benfica, Porto, Sporting, Braga, Guimarães, Belenenses, Paços) poderia ser bastante empolgante e de resultados muito incertos.

N.T. disse...

Esse modelo de duas fases (que é diferente de um playoff a eliminar) foi durante muitos anos usado no nosso campeonato de hóquei em patins. Sempre me pareceu o mais adequado relativamente à dimensão geográfica do nosso futebol.

Anónimo disse...

A resposta é não. Terias dois meses de febre da bola, por altura do playoff final de apuramento do campeão, estadios (ainda mais) vazios p o playoff do meio da tabela, e estadios cheios nos jogos q de facto decidem quem desce.

Durante o resto da tamporada os jogos perderiam importância, pelo q mais uma vez terias estadios vazios c excepção de derbies.

David Duarte disse...

A unica forma que eu vejo de aumentar a competitividade dos clubes portugueses seria a criação de uma liga ibérica. Falo bem de uma Liga Ibérica e não da integração na Liga Espanhola. Todas as outras opções não mudam substancialmente a competitividade dos clubes portugueses.

Pedro disse...

Acho que seria o machadada final no pobre futebol português.

Não há nenhuma liga minimamente competitiva com relevo internacional com um formato desses.

Play offs então é uma anormalidade total.

António Viegas disse...

Parece-me uma boa solução. Mas nunca os clubes aprovarão um campeonato só com 12 equipas, por isso acho que esta discussão é apenas teórica.

Anónimo disse...

Pedro,

Se não temos os meios dos outros talvez tenhamos de usar os nossos recursos de um modo diferente, não?

E já agora, anormalidade porquê?

Anónimo disse...

Pedro, penso que a Liga já levou uma machadada à muito tempo. Olhando para os campeonatos mais competitivos repara-se que nas 3 principais divisões existem:

Inglat+Gales 53+3 milhões - 68 clubes
Alemanha 80 milhões - 56 clubes
Itália 60 milhões - 78 clubes
França 65 milhões - 58 clubes
Espanha 50 milhões- 122 clubes
Portugal 10 milhões - 122 clubes

Numa realidade tão pequena urge distinguir o trigo do joio. Manter um campeonato em que qualquer equipa oriunda de um vila minúscula pode, com algum dinheiro de um mecenas, rapidamente chegar à primeira divisão não me parece viável.

Quando se compara com realidades semelhantes à nossa, repara-se que quase todos os campeonatos tem seguido outros modelos com redução de clubes. Poderão dizer que mesmo assim são pouco competitivos, mas também em nenhum desses países a cultura desportiva extingue-se no futebol. A Suiça tem os desportos de Inverno, a Escócia o Rugby, os nordicos o hoquei no gelo...

Hélder disse...

Concordo que urge mudar os moldes do futebol em Protugal, no entanto acho que um campeonato em estilo play-off devirtua aquilo aquilo que é um campeonato: uma prova longa onde os pontos consquistados não variam ao longo da temporada. Mesmo uma liga com menos clubes já era suficiente para dar mais espaço às equipas portuguesas para brilharem na europa...

Anónimo disse...

O campeonato é e deve continuar a ser uma prova de regularidade. O modelo com um play-off final e um campeonato com redução de pontos para metade não pode ser a solução. É um formato que beneficia quem se encontra no melhor momento.
A solução de 12 clubes em duas fases de todos contra todos, à semelhança do que se realiza na escócia ou Bulgária, sem play-off e redução de pontos, parece-me um modelo que se ajusta à nossa realidade.

PP disse...

Conseguimos tudo isso havendo apenas 15 equipas na 1ª Liga.

Aliás, é o bastante.

Depois é elevar competições como a Taça da Liga e a Taça de Portugal.

Por exemplo, que tal for concedido ao campeão da Taça da Liga um acesso à Liga Europa?

Anónimo disse...

PP, 15 equipas parece-me demais e ainda por cima é um número ímpar.

A Taça de Portugal já tem a importância que tem.

Gosto daquilo que a Taça da Liga pode significar e concordo que deve levar um maior investimento.

Tiago disse...

o Mário Figueiredo sugeriu isso. 12 equipas, 2 voltas. 6 melhores para uma poul em que passavam a ter metade dos pontos conquistados e mais duas voltas de jogos entre eles. os 6 últimos a mesma coisa. total de 32 jogos por equipa com jogos muito mais interessantes. e receitas muito melhores que as actuais. não só correram com o Mário Figueiredo como ainda aumentaram a 1ª liga para 18 equipas e a 2ª liga para 22.

brilhante!

Tiago disse...

ah.. o playoff no campeonato belga não é a eliminar como já li por aqui...

Anónimo disse...

Não concordo. Aliás, apesar de todas as crises o campeonato português é muito, mas muito mais competitivo do que o belga.

A única coisa que prova a redução de clubes nos outros campeonatos é que os seus campeonatos perdem importância e força. Não há nenhuma grande liga europeia com menos de 16 equipas.

E para além disso, não se pode misturar o trigo com o joio, realmente. É que a piada e a essência do futebol é precisamente subir uma equipa minúscula à 1ª Liga. Caso contrário, fechem a Liga e ninguém mais desce. Ridículo.

Vamos lá ver uma coisa. Isso de comparar "as 3 divisões principais" normalmente não corre bem, porque são realidades incomparáveis.

É que na Inglaterra as 3 principais divisões são profissionais; em Portugal não. E se Portugal SÓ tem 3 divisões nacionais e se houve uma mistura da 2ªB e 3ª Divisões nacionais numa só, é natural que haja mais equipas numa divisão. E não são 122 clubes, são menos, é preciso retirar as Equipas B.

A Inglaterra também não tem "68 clubes em 3 divisões", não se pode falar do futebol inglês dessa maneira, não faz parte da realidade e não quer dizer nada, e lá temos nós de separar novamente o trigo do joio e comparar realidades como deve ser.

A Inglaterra (mais alguns clubes galeses) tem 92 (repito-noventa e dois!) clubes profissionais certos todas as épocas, e todos participam na Taça da Liga. Os 92 clubes estão divididos em 4 divisões nacionais profissionais (20-24-24-24 clubes).

Portugal tem 2 divisões profissionais com 36 equipas profissionais (18+18, nesta época de 2015), e uma delas inclui 6 equipa B (no fundo, é uma divisão profissional mista), o que impensável em Inglaterra neste nível.

Isto é, a Inglaterra tem 2,5 vezes mais equipas profissionais e o dobro das divisões profissionais que Portugal tem todas as épocas (e desconto o quinto nível inglês, que também é nacional e inclui algumas equipas profissionais também...) e por isso desculpem-me, mas comparar assim é impossível quando num lado a 4ª divisão é profissional e no outro lado a 4ª divisão corresponde a uma divisão regional de amadores.

Anónimo disse...

Concordo em absoluto com este último comentário. Não só a comparação com Inglaterra - ou outros países - é errada, como o argumento das equipas de "vilas minúsculas" é despropositado. Isto não é a NBA.

Não sou favorável a grandes alterações ao actual modelo competitivo do campeonato nacional. Campeonato que é campeonato é a duas voltas. Mas se estou de acordo que 18 equipas é exagerado, acho que uma redução para 12 acabaria com parte dos clubes que conhecemos. Aliás, a confusão da 2ª Liga para baixo seria tal que ia levar a mudanças constantes nesses escalões. E um campeonato com 12 equipas ao qual só ascenderia, garantidamente, uma por temporada? O autor diz que:

"Todos os que ficassem de fora desta Liga a 12 clube iriam também acrescentar qualidade e competitividade à Segunda Liga e elevar a qualidade na luta pela promoção.

Neste caso antevia uma promoção imediata do campeão da Segunda Liga e uma disputa do 2º e 3º com os últimos dois da Primeira Liga, ou com o penúltimo e antepenúltimo."

mas esquece-se que para a 1ª Liga ter 12 equipas, a 2ª teria que ter quase 30. Ou, no mínimo, não ser reduzido o seu número actual (isto por várias razões, uma delas para não acentuar ainda mais as assimetrias no CNS, entre os profissionais e os amadores e entre as áreas geográficas). Ora, nestas condições subir uma só, garantidamente, ia ser o enterro da II Liga e nunca a elevação da qualidade da luta pela promoção.


Pessoalmente, defendo, no máximo, uma redução para 14, uma ligeira redução na II Liga (24 equipas é insustentável) e sempre com subida garantida de 2 equipas mais uma disputa entre o terceiro da 2ª e o antepenúltimo da 1ª.

Para terminar, a ideia da banalização dos jogos grandes também não me agrada nada. Saudações.

Anónimo disse...

Anónimo das 08:02,

A questão que apresento é uma opção de mudança no campeonato português. Algo para ser discutido e analisado por quem manda nisto, pois considero que há possibilidades de aumentar a qualidade das nossas equipas.

Este é um formato base que com muitas ou poucas mudanças, acredito que seria benéfico. Claro que ao ser implementado também teria de haver uma reestruturação das outras divisões e até da taça da liga.

Reduzir o número de clubes na primeira liga não significa aumentar os da segunda. Tirar seis à 1ª não é somar seis à 2ª.

O que digo é que teríamos melhores equipas, clubes mais fortes e até mais adeptos e melhores patrocinios na 2ªliga.

Em vez de subir um garantidamente poderiam subir dois. Ou também poderiam subir dois e um terceiro ir disuputar com o antepunultimo da 1ª um playoff.

Haver 4 em vez de 2 jogos grandes não me parece uma banalização mas sim um expoenciar da paixão do futebol.

Uma redução drástica de equipas não pode ser um acto isolado. Reduzir para 14 equipas já seria algo positivo mas depois teriamos um calendário muito vazio. Era uma redução drástica do número de jogos.
Por isso quando falo numa redução para 12 acredito que seja preciso acrescentar algo mais à competição.

Já basta os 15 dias de férias no Natal. Acabar o campeonato no final de Março já seria empobrecer a mais o futebol nacional.

Anónimo disse...

Sim, de acordo em relação ao calendário. Mas uma boa solução seria, e eu defendo isso há algum tempo, iniciar a competição mais tarde. Pelo menos uma semana em relação ao actual modelo. E deixar a época natalícia reservada, em exclusivo, à Taça da Liga e a eliminatórias da Taça de Portugal, ao contrário do que acontece actualmente, com as competições intercaladas nessa altura e paragens longas do campeonato em Outubro.

A questão da II Liga é complexa, mas uma redução de equipas na I terá, quase obrigatoriamente, que passar pelo aumento na II. E aí a solução seria a separação entre zona norte e zona sul. Que é uma ideia gira mas que só iria levar à I divisão clubes sem grandes condições de lá estarem, que são a generalidade dos da zona sul (se o Setúbal já é o que é, imaginemos o Atlético, o Olhanense ou até o Farense).

De qualquer forma, algo tem que ser feito com brevidade, disso não há dúvidas e estamos de acordo. Até lá, é esperar por um modelo diferente de transmissões televisivas, que permita horários decentes e não a actual aberração que temos. E também gente competente na Liga a trabalhar nestas matérias, e não os actuais imbecis que não sabem ver calendários e tiveram que alterar o Benfica - fcp do campeonato para uma quarta-feira. Além disso, preços apelativos e investimento no melhoramento dos estádios, a começar nos relvados e acabar nas zonas envolventes (quem for a Arouca no fim-de-semana vai perceber esta preocupação).


Anónimo disse...

Anónimo das 08:46,

Essa questão da divisão da segunda liga entre Norte e Sul é delicada mas poderia ser complementada com uma segunda fase onde os melhores clubes de cada região se iriam enfrentar para definir o campeão.

A Taça da Liga é curta e os grupos com só um a passar parece-me prejudicial à competição.

Tem razão também quando diz ser necessária uma reorganização do calendário nacional

DeVante disse...

Entre as propostas que aqui leio e o formato actual, acho que prefiro o modelo actual, com apenas 14 equipas.

Unknown disse...

Para mim, o melhor modelo é o actual. Eventualmente apenas com 16 clubes (mas nem sou muito contra as 18). O que eu acho que devia mudar é o número de clubes que sobem/descem de divisão. Dos actuais 2, para 3 + 1 em liguilha com o 4º classificado da 2ª Liga. Isso sim faz aumentar os níveis competitivos.
Juntar a isso outras medidas de fundo, como limitação do número de jogadores inscritos. Número mínimo de atletas portugueses. Impossibilidade de manter vínculo com jogadores por mais de 2 épocas em que estes sejam sempre emprestados. Prémios financeiros atribuídos em função da posição final no campeonato. Obrigatoriedade de ter Equipa B para clubes que fiquem nos 6-8 primeiros lugares, com perda de pontos no caso de não a quererem formar e em consequência com queda na tabela classificativa e no prémio pecuniário respectivo...

Anónimo disse...

Pedro Vagos,

Sinceramente não me parece que a liga seja sustentável com 16 ou mais equipas. Não acredito que haja qualidade nem capacidade financeira para neste momento termos uma liga competitiva nessas condições.

De resto concordo com várias das opções que apresenta.
Penso que os prémios monetários já existem.

Não posso concordar com a situação das equipas B. Um clube como o Arouca se conseguir o feito de um sétimo lugar no campeonato irá ser prejudicado na época seguinte por não ter condições de ter uma equipa B?

Unknown disse...

Daniel Oliveira:

Eu não sou apologista de ligas pequenas - leia-se com menos de 16 clubes - e sinceramente concordo pouco com esses formatos "alternativos" que existem em alguns países europeus... e a verdade é que apesar da nossa pouca qualidade, os nossos clubes são muito mais competitivos que a maioria dos clubes desses campeonatos, e Portugal está, no ranking europeu, muito melhor classificado do que eles. Portanto quanto a essa modalidade competitiva "alternativa", estamos conversados. Entre 16 e 18, sinceramente não sei se serão mais 4 jogos por ano que prejudicam (ou beneficiam) assim tanto... até porque o modelo competitivo actual da taça da liga faz-me crer que será uma competição que está a prazo... e portanto, os 18 clubes teriam espaço suficiente para competir.

Os prémios monetários terão que ser mais significativos... suficientemente significativos que provoquem competitividade...

A situação das equipas B que eu "inventei" não pressupunha a redução de pontos na temporada seguinte... não! A minha sugestão era, por exemplo, se o clube que ficou em 8º não quisesse ter equipa B, sofreria uma redução "administrativa", que o fizesse cair para 9º lugar. É óbvio que podia sempre dar-se o caso que a equipa que viesse a seguir também não quisesse a equipa B... mas também é por isso que isto não passa de uma ideia embrionária.
Mas por exemplo, poderia ser encontrada uma situação de compromisso, que protegesse uma equipa que por norma não fique no top 8, mas que por um qualquer acaso da sorte em determinado ano lá tivesse caído. Por exemplo, ser obrigatório apenas ao fim de 2 ou 3 anos seguidos no top 8, ficando a verba correspondente ao prémio de classificação retida até à criação da equipa B (ou pelo menos a diferença entre o prémio que lhe cabia e o correspondente ao prémio da equipa 9ª classificada).
O ter Equipa B poderia trazer outros benefícios, por exemplo, poder inscrever +2 jogadores no plantel principal... para lá dos clubes poderem contar com os jogadores inscritos pela B para jogar na equipa A - mas aqui, sempre com um limite máximo de presenças, uma coisa do estilo de promoção obrigatória à equipa A, no caso de por eles ter feito mais do que 900 minutos (o equivalente a 10 jogos completos).

Unknown disse...

só para deitar mais lenha na fogueira. financeiramente, o futebol inglês e o futebol alemão são os melhores.

inglaterra (+ gales) tem 53M de habitantes e 92 equipas profissionais.

seguindo este ratio, portugal com 11M tem 40 (18+22) equipas profissionais. isto descontando algumas na 3ª divisão.

ora, como disse, pelo mesmo ratio, portugal deveria ter apenas 18/19 equipas profissionais. temos 40! diminuir este número é urgente. diminuir em 10 equipas parece um bom equilíbrio entre o financeiro e o competitivo.

nós dizemos que as grandes ligas são competitivas e nós também temos de ser. mas nós estamos nivelados por baixo. e tudo porque quem manda nos clubes prefere ter 1000 agora já que 10000 amanha. por isso é que a liga não foi reduzida e por isso é que em 3 divisões temos 122 equipas. e temos um sistema completamente desorganizado.

reduzir para nivelar por cima não nos tira competitividade. antes pelo contrário.

as equipas de meio de tabela, à anos que vêm perdendo os seus melhores jogadores para campeonatos como o cipriota e o romeno. porque não têm capacidade financeira para os manter cá.

mas bom. o que interessa é termos em número campeonatos iguais ao frances, ingles, alemão, espanhol e italiano... enfim!

Unknown disse...

E outra coisa Daniel,

A qualidade das equipas, se houvesse um limite de jogadores inscritos, acabava por ter forçosamente de sofrer um nivelamento por cima. Porque os jogadores que não tivessem espaço nos grandes, teriam que se sujeitar a jogar em equipas mais modestas... isto geraria um efeito dóminó, com os piores jogadores de cada equipa a saírem para equipas teoricamente um pouco piores... só que como o meu pior jogador é melhor que o melhor da equipa mais fraca... lá apareceria o efeito de subida de qualidade.

Anónimo disse...

Pedro Vagos,

Sobre as equipas B continuaremos em desacordo. Os 3 grandes terem equipa B acho obrigatório mas as restantes equipas penso que tem de ser opcional. Não podemos exigir aos clubes terem equipa B quando já andam com dificuldades em sustentar ter 25 jogadores no plantel.

O ranking europeu nada diz sobre a competitividade da nossa liga. O ranking europeu é um reflexo do que os três grandes fazem nas competições europeias, mais nada.

As outras equipas não têm mostrado qualquer capacidade para jogar a Liga Europa e a competitividade interna da nossa liga é fraca e nunca observável nesse ranking.

A falta de competitividade é mesmo essa. 3 ou 4 grande equipas fortes e depois um grande fosso para todas as outras.

De resto de acordo.

Unknown disse...

Esse competitivo campeonato belga donde saem colossos europeus... Quantos campeonatos de topo têm 10 ou 12 equipas ? Quantos campeonatos de topo têm play-offs ? Um dos grandes problemas da formação são mesmo esses play-offs e em vez de acabarmos com isso na formação propõe-se que o mal alastre aos campeonatos profissionais ? Really ???