domingo, 31 de julho de 2011
Aquela ala esquerda e as costas da defesa vão dar muitas alegrias... aos adversários.
sábado, 30 de julho de 2011
Coentrão
sexta-feira, 29 de julho de 2011
A Luz é de todos
Ao ler isto não posso deixar de pensar em todos os senhores Serafins Almeidas espalhados por aí mas que, ao contrário deste senhor Serafim Almeida, vão mesmo morrer sem nunca terem ido ao estádio da Luz. E interrogo-me se não seria possível proporcionar tamanha alegria a pessoas que, pelos mais diversos motivos, não têm possibilidade de vir a Lisboa ver um jogo do Benfica.
Se o Benfica, devido aos contratos de patrocínio, dispensa todos os jogos centenas de bilhetes para algumas grandes empresas, que invariavelmente vão parar ao bolso de administradores com salários de milhares de euros que vão para a Luz com ar de enfado e escandalizados por não haver caviar e por terem que se misturar com o povo, por que não fazer um esforço para dar uma alegria a quem pouco tem?
Será assim tão difícil? Não é. Por exemplo, o Benfica podia criar um programa em que as pessoas se inscreviam para irem ao estádio pelo menos uma vez na vida, sem pagar. O programa seria dirigido pela Fundação Benfica (que tem estado muito bem na ajuda aos mais necessitados sem olhar a clubismos, mas que bem podia concentrar-se um pouco mais nos benfiquistas) em articulação com as várias Casas do Benfica espalhadas pelo país, que têm um conhecimento mais profundo sobre as realidades dos sócios e adeptos locais. Recebidas as inscrições, elaborava-se a lista por ordem de idade e dava-se prioridade aos mais velhos (por motivos óbvios). Depois as pessoas eram contactadas e o Benfica pagava-lhes a deslocação e o bilhete. O ideal seria juntar, à vez, muitas pessoas da mesma zona e alugar uma ou mais camionetas, com partida da Casa do Benfica mais próxima. Uma semana seria de uma Casa no Algarve, a seguir de uma Casa no Minho, etc, etc, etc, até abarcar o país todo, incluindo Madeira e Açores (neste caso tinha que ser de avião, como é evidente). Quem fosse contemplado não poderia voltar a candidatar-se ao programa e registava-se o nome e número de B.I. porque infelizmente há muitos chicos espertos neste país. Apelava-se também ao bom senso das pessoas para que aqueles que já tivessem ido ver um jogo à Luz não se candidatassem, tal como quem tivesse posses para tal, mas que por um motivo ou outro ainda não tivesse ido à Luz.
Para o Benfica não arcar com todos os encargos, seria importante arranjar um ou mais patrocinadores que se quisessem associar ao programa e decerto não faltariam interessados porque as grandes empresas têm lucros de milhões e milhões de euros mas depois gostam sempre de dar um ar de bom samaritano, do género "eu ganho milhões e pago miseravelmente aos meus empregados mas hoje dei uma sandes a um pobre e por isso sou um grande homem".
Outro meio de financiamento passaria por criar uma quota facultativa extra para sócios (semelhante à quota das modalidades) nem que fosse só de cinquenta cêntimos ou um euro, e esse dinheiro ia todo para o programa.
A quota podia chamar-se, por exemplo, "A Luz é de Todos". Eu pagava essa quota extra, de caras. Porque o Benfica é de todos. Até dos mais pobres.
P.S. Provavelmente será uma ideia utópica, mas de vez em quando sabe bem debruçar-me sobre o que significa verdadeiramente o Benfica e deixar um pouco de lado questões superficiais como "o Gaitán está demasiado encostado à linha" ou "o Javi está muito sozinho no meio".»
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Jorge Jesus tem mérito, mas treina muito sozinho e ainda não se adaptou à nossa forma de jogar, que é mais colectiva. Ele aposta na embirração contra a arrogância e às vezes é preciso mais humildade e inteligência
De calcanhar, Artur?
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Notas de rodapontapénabola
sábado, 23 de julho de 2011
Stronger than me
Manifesto pizarrista
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Notas mentirosas e manipulativas, típicas do pseudo-benfiquista que sou
quinta-feira, 21 de julho de 2011
E o jogador que a seguir vai para a fogueira é...
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Os escuteiros-mirins (cumbaya)
terça-feira, 19 de julho de 2011
Ontem, hoje e amanhã OU conta-me outra que esta já conheço
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Mais um chapéu de Napoleão para o Museu
quinta-feira, 14 de julho de 2011
A herança de Damásio, Vale & Companhia…
Nós conhecemos bem a história, não a vou repetir. Em 1994 muda o presidente e treinador e tudo mudou. E mudou mesmo.
É consensual que foi um período trágico, em que mais do que as derrotas custou mesmo foi a perda de dignidade, internacional e nacional. Como já disse, vocês sabem a história. Naturalmente, duvido que muitos benfiquistas já tenham recuperado desse período. Mais até, os benfiquistas da minha geração têm até alguma dificuldade em saber como era o Benfica, qual era a nossa identidade antes de esta ter sido amarfanhada pelos ditos.
Esta introdução porquê? Bom, basicamente porque tenho passado os últimos tempos a remoer na enorme tolerância que há por parte dos benfiquistas à corrente gestão. Neste e noutros blogues gastam-se palavras a apontar e desmontar a parada de asneiras a que assistimos no Benfica e logo acorrem hordas de benfiquistas indignados a atirar pedras, revoltados com a traição.
A malta até comenta nos cafés, a malta critica enquanto encolhe os ombros, os jornais desdobram-se em bandas desenhadas carregadas de gozo e os adversários comentam com escárnio. Mas poucos se indignam. Pouquíssimos. A malta continua a ter esperança - pois claro, que é o Benfica, não haviam de ter – e vai-se aprendendo a achar normal as contratações disparatadas, as negociações intermináveis, as vendas pouco claras e trapalhonas, o tradicional enxovalho por parte do porto após nos termos posto de quatro atrás de um jogador por meses a fio que em segundos apanha a A1 para Norte. Tudo isto é normal, e se não for é por culpa dos adversários, dos empresários de jogadores, dos próprios jogadores ou do diabo em pessoa: o “bufas”, o “diabo”, o “papa”, o pinto da costa. É tudo culpa dele. Até sermos estúpidos é culpa dele.
E é aqui que chegámos. Esta foi a pior consequência daqueles anos negros. Não foram os 7-0 do Celta, o Leónidas ter vestido o manto sagrado ou o resenborg ter repescado o rushfeld depois das garantias bancárias terem batido na trave. Nada disso. Isso não foi o pior. O pior foi os benfiquistas terem-se esquecido do que é o Benfica, ou do que era o Benfica. O pior de tudo é malta já não se lembrar, ou nunca ter assistido, a um clube sóbrio, com identidade, com rigor, com gente com classe e, acima de tudo, com boa gestão, com um balneário forte e carregado de benfiquistas. Será a isto que se chamava mística? Mas ainda sabem o que é mística? Eu não – sou novo demais! – mas estes que lá estão, e vocês que os defendem, também não sabem.