sábado, 1 de outubro de 2011

Tormentas (e duas premonições)

- Morreu Duda Guennes, um dos poucos que mantinha "A BOLA" num estado levemente superior aos restantes concorrentes. Inteligente, cínico, céptico, sonhador, certeiro, carregado de humor e uma escrita apelativa, foi sempre um dos pontos altos da minha leitura desse jornal que já não compro há ano e meio. Ficarão as memórias das crónicas em livro para quem quiser. Menos um dos bons.

- O Benfica alienou parte dos passes de Gaitán, Jara, Nolito, Bruno César e Garay ao Fundo de Investimento. Se compreendo a necessidade de algum retorno financeiro e a natural obrigatoriedade de dar ao Fundo algo com que o mesmo se sinta ressarcido no "risco" que corre, há, por mais voltas que dê, negócios incompreensíveis:

2 milhões de euros por 15 por cento de Gaitán? Ou seja, para os responsáveis do Benfica, o argentino vale menos de meio Coentrão, é isso?

600.000 euros por 10 por cento de Jara? Pensei que o empréstimo fosse uma aposta segura na qualidade que no Benfica se acredita que o argentino tem. Pelos vistos, não. Vale 6 milhões de euros. O mesmo que custou.

Vende-se logo 20 (!) por cento do Nolito, um jogador que explodiu nos primeiros meses e que, a não ficar no Benfica, poderá sair por valores muito acima da média? E vende-se por... 1,3 milhões de euros? Então o rapaz vale só 6,5 milhões de euros? Não dá para entender estes negócios. Claro que virá alguém dizer que o espanhol chegou a custo zero e que por isso o negócio é genial. São formas de ver as coisas. Eu acho que, se fazemos um bom negócio, devemos potenciá-lo ao máximo e não pensar de forma rasteira. Mas se calhar eu sou um mau benfiquista.

Bruno César, jogador com uma margem de progressão fantástica (e já hoje uma certeza clara de que tem qualidade), vale 7 milhões de euros (1,035,000 euros por 15 por cento do passe)? Ok.

Garay - 1.175.000 euros por 10 por cento - é o único que faz sentido nesta negociata. Por outro lado, chegam notícias de Espanha de que, afinal, o Benfica não deu 5,5 milhões de euros mas 13 pelo internacional argentino. Do Benfica, ainda não se ouviu palavra. Talvez se compreenda melhor assim o porquê de ser o único negócio que parece defender o Benfica nesta troca de interesses com o Fundo. Ou então não.

- Capdevila não serviu para a Champions nem serve para sentar o rabo no banco num jogo contra o Paços de Ferreira na Luz. A sério: já é tempo de alguém explicar aos adeptos, especialmente aos sócios, que novela é esta. É que o homem veio contratado por vários motivos que os dirigentes benfiquistas deram e não cumpriram. Além disso, não deve estar a ganhar pouco. A convocação de Luís Martins é a prova final de que o espanhol não entra nas contas de Jesus. Mais uma vez, ficamos sem saber porquê.

- A renovação de Maxi Pereira é algo que vai acontecer nos próximos dois meses? Não querem esperar pelo último dia? Sempre a deixar os adeptos naquela roda-viva da emoção, estes malandros.

- Continuo à espera que alguém do Sporting me explique os 16.000 títulos. E já lá vai um mês. É fodido. 

- No 5º aniversário do Caixa Futebol Campus, o Benfica organizou o torneio Youth Cup, em que participaram os escalões de iniciados, juvenis e juniores. Os nossos putos despacharam a concorrência (e que concorrência!) em todos os jogos e venceram o caneco. Os resultados foram estes:

Primeiro dia:

Iniciados: Benfica - 2 Barcelona - 1
Juvenis:   Benfica - 3 Real Madrid - 2
Juniores:  Benfica - 3 Fulham - 1

Segundo dia:

Iniciados B: Benfica - 2 Sevilha - 1
Juvenis B:   Benfica - 2 Ajax - 1

Ora, isto só quer dizer uma coisa, usando de uma lógica batatal muito pouco fiável: daqui a 5, 6 anos - e, a partir daí, por 10 anos consecutivos - seremos campeões europeus

- O Benfica hoje vai ganhar 6-1.   

20 comentários:

LDP disse...

Hà que renovar com o Génio* também.

No dia a seguir a essas noticias sobre os 13 milhoes do Garay o Benfica emitiu um comunicado (à CMVM acho) confirmando que o argentino nao custou isso. E nao se falou mais no assunto.
















*Pablito, pois claro.

Ricardo disse...

Não falo do Pablito porque, nesse caso, há ainda que esperar pela decisão do jogador. Algumas declarações no passado abriram a porta à sua vontade de voltar à Argentina. E isso, por muito que nos custe, tem de ser respeitado, também. Mas, sim, uma abordagem, uma operação de charme convém que comece a acontecer, para que o homem não se vá embora. Seria bom tê-lo por mais dois anos, três anos. Ou mais, mesmo que noutras funções. É aquele tipo de ser que fica bem no Benfica. No Benfica, fica bem.

Quanto custou o Garay, então? Gostava de saber. Só naquela. Só naquela de ser sócio e gostar de saber. Talvez esteja a ser demasiado exigente.

Rui disse...

O Benfica comunicou à CMVM que pagou 5,5 milhões por 50% dos direitos económicos. Não vejo razão para se pensar que é mentira. Muito menos quando a versão dos 12 milhões é um rumor sobre o que alguém teria dito numa reunião qualquer com sócios, não sei onde. Convém ter a noção disso.

Os negócios com fundos deste tipo são sempre assim. Estes fundos não são compradores finais. Atenuam a dimensão dos investimentos feitos pelos donos dos passes, mas não o fazem por altruísmo. É por isso que os preços dos passes são sempre menores do os preços de venda final. Claro que estas vendas aos fundos resultam sempre em menos lucro para o Benfica, mas os investimentos são grandes e o passivo não ajuda.

De qualquer modo, prefiro a venda a um fundo do que a uma empresa de testas de ferro, como acontece no clube da corrupção em que, por exemplo no caso do Moutinho, 15% do passe foi vendido a uma empresa constítuida na Holanda, 3 meses antes, propriedade de dois portistas, um dos quais membros dos corpos sociais. O fundo do Benfica, ao menos, é gerido por uma entidade "respeitável", como é o BES.

Rui disse...

P.S. Só para dizer que no caso do Coentrão, aquando da venda ao fundo, o passe foi avaliado em 15 milhões, portanto, metade do valor pelo qual o passe viria a ser vendido ao Real Madrid.

Hugo disse...

Ricardo, tens que continuar a análise aos blogues da tua lista. Da outra vez ficaste só pelos dos lagartos.

Ricardo disse...

Rui, claro que não são compradores finais. Por isso mesmo questiono(-me) se faz algum sentido este tipo de negócio. Tirando um ou outro caso (lembro-me do Ramires), em que nos foi benéfico termos a parceria com o Fundo - porque, de outra forma, ser-nos-ia impossível ter tido o jogador -, não vejo em que é que este tipo de "adiantamente" nos favorece. Mas talvez tu ou outra pessoa menos ignorante na matéria me possam elucidar.

Na questão da respeitabilidade, ao BES reconheço-a, aos que estão ligados ao Fundo nem por isso.

Hugo, tens toda a razão. Nem sequer tinha chegado aos lagartos, tinha ficado nos portistas, especialmente no 442, o maior de todos. Para a semana, retomo essa ideia.

Rui disse...

Ricardo,

Não sei mais que tu, limito-me a reflectir e a avaliar a informação que recebo. Parece claro que falta liquidez, o que nem supreende por aí além, dado o actual custo do crédito bancário. Este tipo de negócios dá liquidez, com o custo a ser uma diminuição de ganhos futuros, nalguns casos. Noutros casos, até pode bem ser apenas lucro. Olha, por exemplo, para este link:

http://www.enotes.com/topic/Benfica_Stars_Fund

Alguns dos jogadores aqui, pelo preço que o fundo pagou, parecem puro risco. Penso que confirma, um pouco, a minha opinião de que é uma forma de, sem custos que não sejam os lucros futuros, assegurar alguma liquidez.

Se me disseres que seria preferível não fazer isto, seguramente que sim. De qualquer modo penso que este fundo, principalmente antes das vendas do Di Maria, David Luiz e Ramires, foi importante para o Benfica assegurar capacidade para adquirir jogadores.

Em resumo, será um pouco um mal necessário, face à situação económica e financeira da SAD.

Bem sei que com o mal dos outros podemos nós, mas se virmos que o clube da corrupção nem consegue pagar a tempo e horas os jogadores que "supostamente" nos roubou, depois do "record mundial de vendas"...

John Billy #37 disse...

Ricardo, esse fundo serve para adiantar dinheiro ao Benfica e resolver problemas de tesouraria.
Em contrapartida tem que lucrar a força com as vendas futuras de jogadores.
E a sempre um risco. Não sei quanto deram pelo Cardozo, mas vamos imaginar que o paraguaio acaba a carreira no Glorioso, quantos milhões o fundo vê a arder?

Ricardo disse...

Rui, casos em que valeu a pena vender certas percentagens de passes dos jogadores houve no passado e haverá, caso mantenhamos esta parceria. Como, ao contrário, exemplos claros em que o Benfica perdeu dinheiro por ter vendido muito abaixo do seu valor parte dos passes de atletas anos antes da venda total.

O que me aflige aqui é uma certa dependência que parece haver da nossa parte com o Fundo. Que espécie de acordo é este e em que moldes? O Fundo decide quando quer comprar, nós é que decidimos, funciona entre os dois? Há algum pré-acordo que estabeleça as datas em que estes negócios de vendas parciais dos passes serão feitos ou é consoante as necessidades de uns e/ou outros?

Compreendo o que dizes sobre ser um mal menor. Só não sei se concordo. E não sei porque desconheço qual a realidade das finanças do clube. Os dirigentes não no-lo dizem e, portanto, avaliar se esta parceria é positiva ou negativa será sempre ter como premissa algum conhecimento que não existe. Eu, pelo menos, nao o tenho. Se soubesse exactamente o estado em que as nossas contas estão, poderia, aí sim, fazer uma avaliação sobre se estes negócios nos prejudicam ou beneficiam, se nos fazem, de facto, falta ou se não necessitamos deles para manter uma relativa saúde financeira.

É claro que o sinal óbvio é o de que não podemos estar bem, visto que, pelos valores vendidos, se insinua um certo desespero. Ou seja: o Benfica precisa de ver entrar uns milhões rapidamente para que as contas se reequilibrem, com o custo, grande, de alienar, a baixo valor real, parte de passes de jogadores que no futuro poderiam render muito mais.

Quanto aos outros, não quero saber. Temos de começar a pensar apenas e só em nós e deixar os outros para eles e para a... Justiça. Se ela existir, um dia.

John, sim, isso percebi, questões de tesouraria. Mas parece-me que a questão é mais profunda - abordei a ideia no que escrevi ao Rui.

No entanto, levantas outra questão que conduz a outra que me parece importante: até que ponto o Fundo não participa - ainda que indirectamente, ou mesmo directamente - na política de vendas do clube? Quer dizer, se o Fundo compra parte dos passes dos jogadores, fá-lo com a intenção de ver essa compra render muito dinheiro quando a venda do mesmo jogador for feita. Ora, isto pressupõe que todos os jogadores do Benfica, dos quais o Fundo tem percentagens no passe, devam ser vendidos. Que pressões haverá e até que ponto o Fundo influencia uma política que é não só financeira mas também desportiva?

Não me agrada esta promiscuidade. Espero que apareça alguém que defenda esta parceria de forma inequívoca. Até agora, não fiquei convencido. E, já agora, alguém que responda a esta última questão sobre a influência que o Fundo terá na política de compra/venda dos jogadores do Benfica.

Éter disse...

Ricardo, lê isto:

http://web3.cmvm.pt/sdi2004/fundos/docs/1201RG20090930.pdf

Tem aí muita informação interessante e respostas a algumas das tuas perguntas.

Rui disse...

Ricardo,

È óbvio que concordo contigo sobre a dificuldade de perceber o estado concreto das contas da SAD. Presumo que tal seja extensível a todos os que não têm formação na área da contabilidade, porque mesmos os relatórios de contas são documentos suficientemente crípticos para só um olho de especialista ser capaz de fazer uma análise aprofundada e mesmo assim a imagem dada pode não ser real.
Chateia-me, por exemplo, não ter tido acesso ao Relatório e Contas ontem aprovado, que não consegui encontrar no site. Parece que vou ter de esperar que a SAD o apresente à CMVM e, mesmo assim, uma data de coisas relevantes não estará lá. Para ter uma ideia clara, se calhar só na Assembleia Geral da SAD. Infelizmente o número de acções que tenho não chega para estar na AG. Tenho de comprar mais :).

Sobre o fundo, dizer mais só que importaria fazer o balanço do que o fundo ganhou ou não e de qual o balanço para a SAD também e para isso seria necessário fazer essa contabilidade ao fim de cada período entendido como relevante.

Pode ser que a CMVM tenha informação sobre isso. Vou ver se encontro alguma coisa.

Ricardo disse...

Obrigado, Éter. Do que percebi, não há datas estipuladas para a comemoração destes acordos. Variará consoante as necessidades de uns e outros. O que, dentro do mau, me parece ser uma medida menos prejudicial ao Benfica.

A questão da pressão de um sobre outro dependerá do momento. Umas vezes o Fundo quererá comprar a percentagem do passe de jogadores em plano emergente e que muito provavelmente serão vendidos dentro de meses ou 1, 2 anos; outras, será o Benfica, porque necessitado de capital ou por estratégia desportiva, a tomar como prioridade o negócio.

Já quanto à influência do Fundo nas futuras vendas de jogadores ao próprio ligados, a coisa ganha laivos perigosos. Há uma cláusula que obriga, a partir de um certo momento do contrato do atleta, os jogadores ligados ao Fundo a serem expostos ao mercado. Claro, nada é de "borla". E isto não só influencia a política financeira do clube (o que já seria grave) como adultera a política desportiva, como está óbvio de ver.

Imaginemos que o Benfica tem um jogador altamente valorizado, bem integrado no clube, uma mais-valia desportiva e pretende mantê-lo. Imaginemos que o próprio jogador prefere manter-se por mais tempo no Benfica. É lógico que, por parte do Fundo - aqui servindo quase de empresário do jogador, na vontade óbvia de uma venda -, que por essa altura já teria 15 ou 20 por cento do atleta, interessaria uma negociação com outro clube. Ora, o problema não está só na pressão, legítima, que o Fundo faria/fez/fará ao Benfica. O problema está no que está escrito, acordado e assinado: o Benfica teria de, pelo menos, colocá-lo no mercado. Não, não gosto.

A cláusula é esta:


«Sempre que o contrato de trabalho que um determinado atleta, relativamente ao
qual o Fundo detenha direitos económicos, tenha celebrado com a Benfica SAD
entre nos últimos 18 (dezoito) meses de duração, a Benfica SAD terá a obrigação
de colocar o atleta em questão no mercado de transferências, por um preço a
acordar entre o Fundo e a Benfica SAD.»

Rui disse...

Suponho que nesse caso, Ricardo, uma alternativa para o Benfica seria renovar o contrato, antes desse período se verificar.

Do ponto de vista prático, seria interessante perceber se isso se aplica mesmo, porque o passe do Maxi faz parte dos investimentos do fundo e o Benfica não o pôs no mercado, que se saiba?!

Aqui está a composição do fundo, em Agosto:

http://web3.cmvm.pt/sdi2004/fundos/carteiras/fim/dtlcart_fim.cfm?num_fun=%24%23%24W%5D%230%20%20%0A&data2=%2A%23D%5BB%23%2D%3D%20%281%3C%22Q%40%20%20%0A

Rui disse...

Mais duas notas:

1. O Benfica tem 15% de participação no fundo, pelo que tem direito a 15% dos resultados que daí advierem.

2. Não relatórios e contas do fundo disponibilizados no site da CMVM. Aparentemente estão disponíveis apenas na sede da entidade gestora-

Éter disse...

O caso do Maxi é, neste momento, o mais interessante de todos. Se ele sair a custo zero, o fundo fica a arder. Se ele renovar, duvido que o Benfica ainda faça uma grande transferência com ele no futuro, e o Fundo fica novamente a arder.

Provavelmente o Fundo pressionou fortemente o Benfica para vender o Maxi logo depois do campeonato mundo. Jogou bem e tinha mercado. Eu, se fosse gestor do Fundo, era o que teria feito. Mas o que é certo é que ele continuou por cá. É um caso estranho e se calhar o Fundo não tem assim tanto poder de decisão como pensamos.

Unknown disse...

Ricardo,
Compreendo o que dizes. Para mim preocupante é não saber quem são os subscritores do Fundo. Acho que relativamente ao Nolito a questão prende-se apenas com arranjar tesouraria. Para mim grave são os negócios do Garay, B. César e Jara, em que os valores de venda ao fundo são quase os mesmos dos valores de compra, o que revela 2 coisas, uma que os jogadores não se valorizaram no Benfica (no caso do Jara depois de 1 ano é preocupante), a segunda que o Fundo assume um nível de risco semelhante ao do Benfica, o que não é aceitável, pois a ser assim só fazia sentido se o investimento fosse efectuado no momento da aquisição do passe e não depois de ver o desempenho dos atletas, com excepção do Jara, todos eles têm feito um bom ínicio de época e com toda a certeza que os passes já se valorizaram face ao valor de aquisição. Mas o caso mais grave é o do Gaitán que foi adquirido por 8,4 M€, mas com as exibições realizadas é já bastante provável que o Benfica venha a facturar de 25 M€ para cima. Ora 15 % de 25 € são 3,75 M€, pelo que receber menos que 2,75 M€ é claramente mau negócio para o Benfica. Claro que as necessidades de tesouraria podem obrigar a negócios menos positivos, mas como dizes nenhuma informação credível existe sobre as contas da SAD, não podemos avaliar da necessidade do negócio. Preocupa-me mais as vendas aos fundos a 1 mês dos negócios serem efectuados por valores muito inferiores aos valores dos negócios, do que quando efectuadas no início da época.

John Billy #37 disse...

"Ora 15 % de 25 € são 3,75 M€, pelo que receber menos que 2,75 M€ é claramente mau negócio para o Benfica."

Não é bem assim.
Neste momento tens os 2,75 M€ e tens o Gaitan a jogar no Benfica.
Se não fosse o fundo, ou tinhas o Gaitan ou tinhas os 3,75 M€. E isto se o Gaitan for vendido por os tais 25 M€.
Já falei do Cardozo e não acredito que o fundo lucre alguma coisa com ele.
E há outros casos como o Menezes por exemplo.

Unknown disse...

John Billy, recebemos 2,025 e não 2,75 que nos vão custar uma dedução de 3,75 se for vendido por 25 M€, ou seja depois de mais de um ano no Benfica, e sendo o gaitan o principal candidato a ser transferido arriscamo-nos a dar ao fundo um lucro de 1,725, ou seja mais de 80 % do valor investido (em menos de um ano - foda-se gostava eu de ter retornos desses).
Quanto ao Cardozo não tenho dúvidas que saia do Benfica por valores entre os 10 e 15 milhões de euros dentro de 2 ou 3 anos (será que o fundo assim ainda perde ?). Quanto ao Menezes, como com a generalidade dos brasileiros emprestados há cláusulas de opção que claramente garantem os valores investidos pelo fundo-

Unknown disse...

Tanto fundo, tanta coisa, e que tal renovarem com o aimar e com o maxi ?

Anónimo disse...

Opinião deprimida de um deprimido.
A redutora facilidade das tuas contas, juntas da necessidade de deprimir os outros, dá nisto. Não acertas uma e demonstras há saciedade que nunca geriste nada.
Provávelmente nem em tua casa?