domingo, 24 de setembro de 2017

No meio dos bons tornamo-nos melhores


Um colectivo é mais que a soma de todas as partes. Se assim não fosse, quem apresentasse os melhores valores individuais ganharia sempre. E mais que o talento, o engenho ou a capacidade dos atletas, há uma virtude muitas vezes esquecida no futebol (e na vida): melhor que ser bom jogador ou jogar bem, é conseguir tornar os que estão à nossa volta melhores. Assim se explica que jogadores como Cervi tenham um rendimento consistentemente superior quando têm a sua lado intérpretes como Grimaldo e não outro qualquer. Ou que a equipa esteja sempre um patamar acima quando tem Fejsa em campo. Mais que números e esquemas tácticos, jogadores como Grimaldo e Fejsa permitem dinâmicas. E a sua maior virtude, nomeadamente do sérvio, é permitir que todos à sua volta parecem e sejam melhores quando têm o papa-títulos dos balcãs em campo.