quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Arranque 2014-15 – Até agora (1/2)

Após uma pré-época mal preparada, após uma quase revolução no plantel, após a saída de jogadores essenciais, após a aquisição de atletas de qualidade duvidosa e após amigáveis carregados de incertezas e maus presságios, finalmente começou a época.

O Benfica arrancou com um ponto a seu favor: o trabalho táctico feito ao longo de 5 anos. Essas rotinas foram cruciais para minimizar o impacto da redução na qualidade do plantel. Foram muitas as saídas mas a época arrancou com 9 titulares que já faziam parte das contas na época transacta.

Já todos sabemos que as equipas do Jorge Jesus têm uma tendência para começar mal, crescerem e depois claudicarem no final. Essa tendência foi um pouco ultrapassada nestes últimos 4 meses de competição. Se os últimos dois da época passada trouxeram 3 conquistas, já os primeiros dois desta trouxeram uma resposta positiva da equipa (pelo menos em termos de resultados nacionais).

Esta equipa, ainda numa fase muito frágil e inconsistente, tem conseguido juntar às más exibições, as vitórias que tanto interessam. Claro está que ganhar a jogar mal só é possível em consumo interno.

O Benfica à sétima jornada já conquistou uma Supertaça e está na liderança do campeonato com mais 4pts que o Porto e mais 6pts que o Sporting.

Não nos podemos é iludir. Há muito por onde melhorar mas também os rivais têm potencial para fazer melhor. Não há nada pior do que descansarmos na sombra das vitórias, principalmente quando estas são construídas sob exibições tão pobres e com um calendário tão favorável.

O Benfica tem uma competição ganha e também seis vitórias e zero derrotas em sete jogos do campeonato.
Contudo, também temos uma vitória só nos penalties contra o Rio Ave; um arranque na Luz contra um mediano Paços que ainda assustou; uma pobre exibição no Bessa perante um Boavista de segunda divisão e que se pode queixar de um lance mal invalidado perto do fim da partida; um empate na Luz contra um Sporting que terminou o jogo por cima; uma péssima exibição na Luz frente a um Moreirense que foi superior e esteve em vantagem até passar a jogar com 10; uma exibição passiva no Estoril onde deixámos que chegassem merecidamente ao empate depois de termos arrancado com um 2-0 e onde mais uma vez só contra 10 conseguimos a vitória; e ainda mais uma péssima exibição na Luz, desta vez contra o Arouca, e onde o Artur era herói ao intervalo e só aos 75 minutos nos superiorizámos e chegámos às redes do adversário.

Não desvalorizo as vitórias mas também não ignoro os desempenhos.

O pior destes arranques de baixa qualidade é o facto de ficarmos sempre arredados de outras lutas na Liga dos Campeões.
Sou um acérrimo defensor de que o Benfica é clube de Liga dos Campeões e que deve sempre almejar objectivos além da fase de grupos. É com bons desempenhos nesta competição que vamos recuperar o prestígio europeu há muito perdido, e não com grandes prestações em divisões muito inferiores.

Mas será o Jorge Jesus o treinador indicado para um Benfica vencedor na Liga dos Campeões?
Não acredito que o seja e por vários motivos:

• Frequentes maus arranques
• Desconhecimento da génese benfiquista
• Repetida desvalorização da competição
• Insistência numa postura derrotista na antevisão dos jogos
• Incompreensão das necessidades tácticas que esta competição exige.

Claro que o desconhecimento sobre o adepto benfiquista por parte de vários profissionais do clube também não ajuda.
O que pode ser pior do que pegar numa manifestação de amor ao clube cantada por milhares de adeptos e transformá-la numa jogada de marketing, usá-la para tapar a derrota caseira e transfigurá-la para uma “ovação de pé” aos jogadores e staff? Transformar tamanho amor em uma baboseira mediática também não ajudou ao realismo da equipa e a superficialidade com que se abordou e jogou na Alemanha foi bem demonstrativa da fictícia falta de exigência que tanto marketing criou.
 
Seria interessante se todos estes gestores que querem destruir o clube e implementar uma empresa, um dia se dedicassem a conhecer o benfiquismo vivido no meio daqueles que mais o sentem.

(Alguém reparou naquele vídeo onde num agradecimento aos adeptos pelo apoio prestado após a derrota caseira, praticamente só aparecem imagens de festejos efusivos e que nada têm a ver com o momento em questão?)

 
O Benfica 2014-15 parece simplesmente talhado para consumo interno. E é com esse foco que pode surgir aqui algum optimismo. A equipa tem potencial para melhorar, Jorge Jesus costuma evoluir ao longo do campeonato e as más exibições da equipa têm sido compensadas com vitórias atrás de vitórias.

Chegámos agora a uma paragem do campeonato. Veio em boa altura.

  

13 comentários:

João disse...

Bom texto. Faltou-te reflectir sobre a razão dos maus arranques. Dou uma dica: saída de jogadores importantes e chegada de reforços no ultimo dia do mercado.

JotaPê disse...

Sobre a gritante incompetência de quem "gere" o clube, nem pio.

JJ passou a ser o número 1 da estrutura quando há chatices? E porque não o é quando se trata de vitórias?

Anónimo disse...

As equipas de JJ apresentam ano após ano as mesmas virtudes e os mesmos defeitos. São equipas ofensivas, que marcam golos em quase todos os jogos (basta ver as estatisticas para se perceber que o Benfica marca em praticamente os jogos)mas que defensivamente expoem-se sempre ao erro com facilidade.

Curiosamente o melhor ano foi mesmo o ano passado, onde a equipa defensiva se tornou solida, devido a 2 ou 3 elementos chave que este ano sairam. Não temos o plantel da epoca passada, tivemos muitas saidas importantes e a pré temporada foi o que foi, mas temos que ser sinceros e dizer que este ano os objectivos tem que ser internos e pouco mais. Não temos "andamento" para andar a competir na Europa e JJ sabe disso. Num grupo da Champions ainda por cima onde calhamos, e face a pouca mecanização do meio campo e defesa, estamos a espera do que?

JJ sabe que não tem o plantel do ano passado, sabe que tem coordenar a linha defensiva, não tendo Garay nem um lateral esquerdo fiável, tem que coordenar a posição 6, tem que coordenar Enzo e o jogador 6 e depois tem ainda o espaço da saida de Rodrigo para preencher. Ou seja, são muitas alterações em que é necessário calma e esperar. Todos sabemos que as esquipas de JJ atingem o pico entre Dezembro e Fevereiro e é nessa altura que temos que estar melhor do que hoje.

Temos que ser realistas e dizer que este ano não vale a pena andarmos com rodeios, o objectivo é o campeonato, que a equipa tem gente nova em sectores chave, que essa gente nova tem menos qualidade, que tem que aprender a trabalhar com JJ e que toda a equipa irá crescer. Com tudo isto também devemos ser criticos, pois admito que na Champions poderia ter dado melhor imagem em Leverkusen, mas com JJ, nunca existe a ideia de proteger a equipa e apostar num meio campo de combate e 3 jogadores por exemplo.

Zzay disse...

Frequentes maus arranques
Desconhecimento da génese benfiquista
Repetida desvalorização da competição Insistência numa postura derrotista na antevisão dos jogos
Incompreensão das necessidades tácticas que esta competição exige.

??
O Benfica é claramente candidato a ganhar a champions. Só falta é o dinheiro para pagar 10x mais aos jogadores e assim não os deixar ir embora.
E claro comprar jogadores já feitos que dão caros mas que são garantidamente bons.
Num ano em que não se tem banco. Não se tem suplentes capazes esta ideia de desvalorização da competição não será mais realismo?
Este ano é para ser bicampeão. Mais nada

Anónimo disse...

João não discordo.

Nos últimos anos a gestão feita no futebol do Benfica tem sido uma desgraça. Entre Junho e Setembro parece que anda tudo de férias a gerir o clube em cima do joelho.

Não há organização, não há critério.

Claro que daí vem grande parte da culpa dos maus inicios.

O ano passado a pré-época durou até Janeiro.

Mas esse não é o único factor que condiciona o primeiro terço do campeonato. Um treinador pago a peso de ouro tem de saber diminuir o efeito dessas limitações.
Jogadores utilizados, esquemas tácticos, pouca aposta no jogador da casa que fez a pré-época toda, insistência em erros óbvios.

A saída de jogadores e chegada de outros no final do mercado, explica muito mas não tudo. E no segundo ano de JJ não explicou quase nada.

Anónimo disse...

JotaPê,

Aqui o único comentário feito ao Jorge Jesus é sobre a sua capacidade de ser treinador para um Benfica competente na Champions.

Não me parece que tanto neste texto como em vários outros, me escuse a apontar o dedo a esta direcção. Eu ou qualquer outro membro deste blog.

João disse...

Daniel, o JJ tem responsabilidades nesta matéria, sem dúvida. Mas acho que houve evolução dele ao longo destes 6 anos, porque não nos podemos esquecer que antes do SLB o JJ não tinha experimenta este nível de exigência.

Ainda assim e tudo somado, defeitos e virtudes, acho que JJ é o melhor treinador para o SLB e não tenho muitas duvidas de que se a "estrutura" fosse competente ele teria mais sucesso.

Anónimo disse...

Olá Daniel,

Interessante, mas parcial texto, que tal como este blog, o próprio se desvaloriza quando o rigor e a objetividade dão lugar à missão de diminuir o trabalho de quem atualmente dirige o clube e a equipa de futebol.

Poderia explicar o que entende por “génese benfiquista”. Em que medida o “desconhecimento dessa génese” interfere na performance da equipa? Em que jogos? Em que pontos perdidos na Champions?

Quais são as “necessidades táticas que a competição exige” que Jorge Jesus desconhece? Conhece você?

Quem são os profissionais do clube que têm “desconhecimento sobre o adepto benfiquista”? Existe um tipo de adepto benfiquista? Você conhece? É capaz de o caracterizar? De que maneira o “desconhecimento sobre o adepto benfiquista” prejudicou a equipa na Champions? Em que jogo?

Quais são os gestores que querem destruir o clube e implementar uma empresa? Porque querem esses gestores destruir o clube e criar uma empresa? Quais as vantagens de não gerir um clube como uma empresa? Que tipo de clubes são o Zenit, o Monaco e o Bayer?

Relativamente ao seu desejo: “um dia se dedicassem a conhecer o benfiquismo vivido no meio daqueles que mais o sentem.” Como podem os gestores fazer isso?
Quem são os que mais sentem o benfiquismo vivido? O que é o benfiquismo vivido? Vamos imaginar que esses gestores estavam dispostos a fazer a vontade ao Daniel. Que conhecimentos iriam adquirir e que em que medida esse conhecimento iria influenciar a sua gestão a favor das vitórias da equipa?

Gloriosas Saudações
Ricardo

Anónimo disse...

Anónimo Ricardo,

Nos meus textos falo por mim, dou a minha opinião. Não falo por mais nenhum dos meus camaradas de blog.

Porque diz que o texto é interessante se não tem rigor nem objectividade? Porque acha que a opinião de um simples sócio e adepto do Benfica serve como disfarce a uma missão de atacar dirigentes ou treinadores do clube? Porque faz das minhas ideias uma missão colectiva do blogue sabendo você que há neste blogue escribas com uma opinião diferente da minha sobre o Jorge Jesus? Porque diz que a minha análise não tem rigor? Porque diz que não tem objectividade? Porque não posso eu ter a minha opinião sem me ser apontado que não sou objectivo? Não posso simplesmente desabafar?

Continuando, só posso discordar quando me aponta falta de rigor e objectividade e vê na minha opinião qualquer missão de diminuição do trabalho seja de quem for.

Vejo o Benfica como um clube com ambição, grandiosidade, vencedor. Um clube glorioso. Um clube que fez a sua história nos mais altos voos. Um clube fundado e desenvolvido por pessoas que não se contentavam com os mínimos mas que ambicionavam sempre mais. A nossa grandeza não se fez com a uma mentalidade pequena, uma mentalidade limitadora, mas sim com uma mentalidade de querer mais e de superar os limites teóricos.
O tal desconhecimento tem consequências nos jogos de maior impacto. Clássicos, derbies, finais, jogos de liga dos campeões. Não foram poucas as vezes que nesses jogos vivemos de vitórias morais.
Jorge Jesus nas suas "férias" eleva a Liga dos Campeões ao patamar mais elevado mas quando está ao leme do Benfica desvaloriza a competição. A meu ver quando o faz está sim a desvalorizar o Benfica nessa competição e não a própria competição.
A mentalidade de que jogos de liga dos campeões são areia a mais para o nosso clube é uma causa importante em todos os vários insucessos que temos tido. Postura, ambição, abordagem, preparação, confiança, pressão e exigência. Estes são todos factores afectados por tal desconhecimento.

Não disse que o Jorge Jesus desconhecia as necessidades tácticas. Falei em incompreensão.
Equilíbrio do meio-campo e estabilidade defensiva têm sido constantes falhas nas formações apresentadas pelo Jorge Jesus na Liga dos Campeões.

Anónimo disse...

Continuação da resposta ao Anónimo Ricardo,

As suas próximas perguntas referem-se aos profissionais/gestores do Benfica. Começo então por lhe dizer que vários dos principais dirigentes do nosso clube nunca viveram o Benfica enquanto adeptos. O seu conhecimento sobre benfiquismo foi adquirido já em funções de dirigismo. Isto é a base para o tal desconhecimento que refiro. Um desconhecimento que é compreensível.

Neste caso refiro-me pura e simplesmente à manifestação dos adeptos benfiquistas no final do jogo com o Zenit. Penso que esta situação já a tenho bem explicada no texto. Alguma vez seria de pensar que os adeptos estariam a festejar aquela derrota? Alguma vez seria de pensar que os adeptos desvalorizavam o resultado em prol da entrega da equipa? Alguma vez seria de pensar que o adepto benfiquista não é exigente?
O clube vai além dos seus atletas, vai além dos seus dirigentes e treinadores. O clube vai além dos profissionais do futebol sénior.
Uma manifestação de amor ao clube está longe de ser um "obrigado" ou um "parabéns" ou um "bom trabalho" para os que estão no relvado. Aquele cântico que invadiu o estádio nasceu da insistência e força de um grupo de adeptos sem nome que o repetem sempre que o seu amor ao clube necessita de ser vocalizado.

Depois de uma derrota dizer aos jogadores e treinadores que os adeptos estão satisfeitos e gostaram do que viram não é amenizar a exigência de vitória? Não é passar a mensagem que as coisas estão a ser bem feitas? Se fica essa crença de que o caminho está a ser bem percorrido, então não haverá o sentimento de necessidade de mudança. No jogo seguinte entrámos do mesmo modo e voltámos a ser dominados, a sofrer golos e depois quando quisemos mudar e reagir já foi tarde, outra vez.

Anónimo disse...

Continuação da resposta ao Anónimo Ricardo,


O Luís Felipe Vieira, na sua última entrevista, referiu-se várias vezes ao Benfica como sendo uma empresa.

As suas seguintes perguntas são extra-texto e como tal em nada entram na sua "acusação" falta de rigor e objectividade.

Porque eles querem que o Benfica seja uma empresa? Quais as vantagens de gerir o Benfica como clube e não como empresa? Que tipos de clube são o Zenit, Monaco e Bayer?

Só lhe digo que o Benfica é um clube e não uma empresa. São realidades diferentes, contextos diferentes e experiências diferentes. O adepto não é um cliente. Um jogador não é um activo. Não há produção de produtos mas sim formação de jogadores. O Benfica clube é uma globalidade de pessoas e sonhos, algo que não é mensurável. A diferença entre clube e empresa penso ser óbvia mas fica para discussão noutra altura.
Quanto aos outros clubes do nosso grupo. Os problemas deles não são meus. Não sei como os seus dirigentes se referem aos seus clubes, como tratam os seus adeptos nem a posição dos adeptos perante o clube.

Quem mais vive o Benfica são os seus adeptos. Acho que não há qualquer questão aqui. O que os adeptos vivem e sentem é o benfiquismo puro.

Não coloque é desejos e vontades nas minhas palavras se eu nunca os manifestei.

Os gestores podem ter um maior conhecimento do benfiquismo vivido entre os adeptos de várias formas. Para começar devem parar de olhar para o Benfica como uma empresa. Depois devem querer olhar para os benfiquistas, em vez de ignorarem o que não lhes interessa. Devem estudar a história do clube, devem "tirar a gravata" e debater e conversar sobre o Benfica com simples adeptos. Devem ouvir os sócios nas AGs. Devem comparecer nos jogos menos mediáticos.
Claro que muito do que aqui disse é um irrealismo. A questão é que teoricamente estes dirigentes já deviam ter vivido tudo isso antes de chegarem aos seus cargos.

Não acha que compreender o Benfica, a sua história, os seus adeptos e toda a emoção que rodeia o clube, é essencial para o sucesso de quem o governa? Se acha, então você próprio pode responder à sua última pergunta.

A desgraça do último Dezembro envolveu a equipa de benfiquismo e impulsionou todos para as vitórias. Não foi a única causa mas teve influência. Acho é que não deveria ser necessária tal desgraça para os profissionais do clube perceberem o que é o benfiquismo e toda a emoção e grandeza que o acompanham.

Para terminar. Não aponte a uma opinião falta de rigor e objectividade só porque essa opinião não aborda todas as questões paralelas aos assuntos que comenta e porque dá espaço a perguntas e discussão. É esse o objectivo.
Lembre-se que vim dar uma opinião objectiva sobre o que vivi neste início de época enquanto benfiquista, não vim fazer uma tese de doutoramento sobre o clube e o seu dirigismo.

Despeço-me com um apelo ao rigor e objectividade das suas interpelações,

Abraço, Daniel

Anónimo disse...

Popular Daniel,

É objectivo quando analisa (não são desabafos) a prestação da equipa na Liga. É altamente parcial quando analisa na Champions. Não pode ignorar outros fatores que contribuem para o resultado final de um jogo… por exemplo o valor dos adversários. No que corre mal, a culpa não é solteira, é somente caseira.

Era de esperar que não seria capaz de responder às minhas questões. Não sustenta as suas afirmações, não as concretiza. Inocêncio eu, mas não Calabote, ainda acreditei que, com o Daniel, iria aprender algo sobre diferenças de “necessidades táticas que a champions exige”, ou julgar que iria ficar a saber quem são todos esses “gestores que querem destruir o clube” e porquê. Ou até que você fosse capaz de apresentar ideias, concretas, para se gerir o Benfica como um clube e não como uma empresa. É malditos revisores oficiais de contas que de chuto na bola, “compreensão de emoções”, e “géneses” clubísticas nada percebem!

Numa das questões que lhe coloquei, posso ajudá-lo, com uma assistência à Cristante na Serra. O “adepto benfiquista”! Deixe-se disso. Não há norma. Por exemplo, você e eu somos diferentes. Você “vive” o Benfica num estado de delírio-místico-populista. “Irrealismo” pois. Faz-me lembrar um artista que chegou a presidente do Benfica, com um discurso também demagogo, e que até chegou a “viver” (num jogo em Alvalade), o “benfiquismo vivido” no meio do “adepto benfiquista”, carregado de “emoções”. Por favor Daniel, nunca se candidate a nada no Benfica!

Quem dirige hoje o Benfica, também cai em foras de jogo e tem dado alguns pontapés na atmosfera, outras vezes somente na gramática. Mas não me esqueço o vale da morte onde o Benfica já esteve. Muita gente anda esquecida que há uns anos atrás até a formação do Benfica foi extinta e tudo teve que começar do zero. E todos estes anos a ter que competir com viciados em alterne, marisqueiras e frutarias!

Até Abril e Maio, algures no Marquês!

Ricardo

Anónimo disse...

Anónimo Ricardo,

Só lhe posso responder dizendo para reler a resposta que lhe dei.

Aliás, releia o texto, depois as suas perguntas e depois a minha resposta.
Se mantiver a sua opinião sobre as minhas respostas é porque não as leu bem. Pode concordar mas não pode indicar ausência de algo que está presente ou apontar a presença de algo que está ausente.

Quando volta a abordar a questão do "adepto benfiquista" mostra não ter lido com a devida atenção o que lhe escrevi.

Sobre os revisores de contas... é vê-los voar.

Um bem haja benfiquista.