Fiz num novo post para não haver confusão com isto. Os três textos dos finalistas Bcool, JC e Francisco Correia vão a votos a partir de agora. Peço desculpa aos que tinham votando na altura em que a votação foi posta em pause. Com uma vénia, peço-vos que voltem a votar nesta caixa de comentários, mesmo que em ctrl v (o que quererá dizer que não acharam o texto do Correia motivo para mudança súbita). Eles andam aí e são aos 3. Votem, SEM DAR NÚMEROS, só no nome do atleta que vocês querem ver ganhar. E justifiquem-se, se estiverem para aí virados. 3, 2, 1...
Bcool
«-Que sorteio do caralho. Ainda por cima, o primeiro jogo é em casa - disse eu para o RR.
-No
sweat, ganhamos cá e empatamos lá. Se o soneca e o gorilão eliminaram o
Manchester, porque é que havemos de ser eliminados pelo -Liverpool ? -
perguntou o RR.
-Deve ser isso, deve ... - insisti eu com o meu tradicional pessimismo - Achas que é natal todos os dias ?
-Então fazemos assim, se ganharmos cá, vamos lá - contrapôs ele.
-És
maluco ou quê ? E o dinheiro ? Deves pensar que cai do céu ... - disse
eu ao ver que a conversa já ia por maus caminhos, pois quando ele metia
uma na cabeça, era a desgraça total.
-O dinheiro arranja-se e depois se não acreditas, qual é o mal em
combinarmos ? - perguntou ao perceber a pouca convicção na minha
argumentação.
Qualquer pessoa que tenha crescido
na década de 80 lembra-se do grande Liverpool, aquele por mau
comportamento dos seus hooligans (as mortes do Heysel) e por um árbitro
cujo trabalho foi encomendado pela Uefa, foi impedido de sagrar-se
campeão europeu antes dos ingleses serem banidos e que por duas vezes
nos eliminou sem apelo nem agravo. Claro que o Manchester também parecia
um rival temível e finalmente tínhamos ajustado contas com eles, mas
com uma equipa a perder gás no campeonato, pois o Koeman não era tão
objectivo como o velho, tinha grandes dúvidas que apesar do nosso apoio
conseguissemos ganhar.
-Está bem então, mas só se ganharmos - concordei eu para acabarmos a discussão.
Acabámos
de beber o balde de meio litro no ponto vermelho e avançámos para a
revista, pois faltavam 5 minutos para o jogo e apesar de termos chegado
umas horas antes, optámos pelas bifanas, pelas birras e finalmente pelos
baldes de meio litro em vez de acompanharmos a entrada e o aquecimento
dos jogadores. Já tocava o hino da champions e ainda nós estávamos a ser
revistados, até parecia que éramos da Al-qaeda.
O jogo decorreu com bola cá, bola lá, cavilhada do
gorila neles e o amarelo do costume, e salta o karagounis naquele seu
jeito de fadista gingão. A roberta não mexia o cu e lá entra o
descerebrado nelson para extremo direito, ou seja em 11 gajos só
tínhamos 2 avançados, o nosso capitão lagartinho e a amélia.
Eis senão quando vivi um momento dejá-vu. Faltavam 5
minutos. Livre da direita, marcado pelo lagarto com precisão milimétrica
e trufas lá para dentro. Nem vi bem quem, também não importava, mas
imaginei que fosse ele, só podia ser ele. Ele que tinha acabado com o
esganiçado no ano anterior voltava a marcar quando mais era preciso.
Saltos, gritos, abraços, uns quantos mamem aí porcos, uma festa
descomunal. Toca a defender até ao fim a precisosa vantagem. Valentes
guerreiros, foram o nosso orgulho.
No dia seguinte, toca o telefone.
-Estou ...
-Já os tenho ? - diz-me o RR
-Tens ? Tens o quê ? - perguntei eu
-Os bilhetes claro. Quer dizer, não os tenho, mas já fiz a reserva, são 750 balas cada um.
-750 ? És maluco, onde vou eu arranjar 750 balas agora ? - gritei eu
-Não
me interessa, prometeste agora desenrasca-te. Vou agora para a merda da
Cosmos, que os chulos dos oliveirinhas são os únicos que vendendo a
viagem e garantem o bilhete para o jogo. Pago com tarjeta e depois logo
me dás. - Conclui ele, não me dando hipótese nenhuma de argumentar.
Onde eu me fui meter - pensei para com os meus botões depois de
desligar o telefone - Não pode ser, não posso ir a Liverpool, não tenho
dinheiro.
Mas era certo e sabido, que me ia
desenrascar e 15 dias depois, quarta às 7.30 já estávamos trajados a
rigor na Portela. Que pica do catano, primeira viagem com o Benfica, um
avião vermelho descolava com 300 e tal almas a cantar, a tirar fotos e a
dizer as maiores baboseiras. Todos irmanados num sentimento comum, o
Benfiquismo mais puro.
Liverpool não é um sítio particularmente turístico, por
isso, poucos são os sítios onde aceitavam euros. Ainda por cima era
tudo caríssimo e a comida uma merda. Tanto andámos que lá encontrámos a
Cavern. Birra aqui, birra ali, tirámos umas fotos ao lado dos Beatles.
Estávamos na galhofa, a cantar Ninguém pára o Benfica olé ó, quando uns
bifes simpáticos informaram-nos que iríamos perder, pois os Reds estavam
em grande forma.
Grande forma sem dúvida, ainda há 15 dias perderam conosco - argumentámos convictos.
Pois,
mas não sabem o que é o the Kop, o ambiente é fantástico e os
adversários borram-se todos - insistiram eles enquanto nos pagaram outra
birra.
Logo veremos quem ganha - afiançámos nós depois de mais umas quantas em jeito de despedida.
Realmente
o ambiente estava fantástico, 3.000 portugueses cantavam e puxavam, não
haviam Diabos, nem NoName. Éramos só Benfiquistas. Quase sem darmos por
isso, o estádio encheu-se e pela primeira vez percebi o que era o
ambiente mítico do Kop. Não havia, homem, mulher, criança ou velho que
não cantasse a uma só voz You'll Never Walk Alone. Também nós
cantávamos, mas ver, ouvir e sentir 40 e tal mil almas a comungar uma
união foi esmagador.
Pois se éramos menos, teríamos então que ser mais
persistentes, mais aguerridos, mais Benfica e foi o que fomos ... Desde o
primeiro minuto que nunca parámos, sempre os 3.000 a uma só voz,
explodimos de alegria quando o nosso Lagartinho mandou um míssil de
fora da área e deu a primeira estocada. Agora tinham que marcar 3, e nós
éramos o Benfica, não íamos deixar a nossa equipa sozinha.
Quando eles se uniram à deles e carregaram, nós
respondemos com mais força, ajudando a defesa. Gargantas ao alto que
aqui joga o Glorioso. Ele eram as bombas do Gerrard, a imprevisibilidade
do Luis Garcia, o matacão Crouch a meter o Anderson no bolso, mas o
Luisão dava-lhe forte luta. Pior que o Crouch era o Moinantes, que não
sendo rápido, era bem melhor que o matacão. Mas nada parecia mudar o
destino.
Como habitual o soneca estava a dormir em campo, por
isso saíu para dar lugar ao grego gingão. Desesperado o Benitez lança o
maluco do Cissé, troca o Moinantes pelo Fowler e lança o velho
panzer alemão. Perante tal ataque, sai a roberta que mais uma vez pouco
ou nada fez e entra o Rocha, assim já tínhamos 3 centrais para os 3
avançados deles e ainda o Alcides na direita a ajudar nas bolas paradas.
De repente começa a ouvir-se na lusa bancada:
Mi, Mi, Miccoli
Mi, Mi, Miccoli
Mi, Mi, Miccoli
A
pulga italiana ia entrar, mal os bifes sabiam que seria ela a acabar
com o sofrimento e a atropelá-los com uma estonteante bicicleta, a 10
metros de todo um povo, de irmãos, de amigos desconhecidos, todos
unidos, todos Benfica.
Era a alegria do povo e não, não era o Mantorras, era o :
Mi, Mi, Miccoli
Mi, Mi, Miccoli
Mi, Mi, Miccoli
Se
até aí, era difícil ouvirem-nos durante muito tempo seguido, pois os
bifes em maior número e muito afinados, estiveram sempre atrás do seu
clube, com a estocada final perceberam finalmente que era dia de Benfica
e que as goleadas do passado mais não eram que uma memória distante ...
Diante deles um gigante se anunciava, enquanto uma senhora num
português mal amanhado nos informava que iríamos ficar retidos após o
fim do jogo. Para nós era tinto, queríamos era celebrar a união entre a
equipa e o público, numa simbiose perfeita, embora eles estivessem
naquele cinzento azulado e nós de vermelho ...
E o jogo meus amigos, o jogo não acabou quando o
árbitro apitou ... Nem quando os nossos heróis nos vieram agradecer e
nós a eles por um momento inesquecível nas nossas vidas ... Nem quando
no meio de um cachorro, uns bifes rendidos nos vieram dizer:
-Congratulations. You deserved entirely ...
Nem mesmo na
festa do autocarro, onde ébrios, sóbrios, todos sem sono, revivemos
pequenos momentos duma grande alegria, discutindo qual o melhor golo,
quem fora o melhor, porque o pior não interessava ali, quando tivémos
mais receio que aquela bola entrasse e então surge novamente:
Mi, Mi, Miccoli
Mi, Mi, Miccoli
Mi, Mi, Miccoli
Nem
sequer acabou no vôo, onde a malta já cansada, depois de passar num
exíguo John Lennon, foi adormecendo o sono dos justos, enquanto uns
resistentes reviviam as incidências fora do campo, pois dentro dele
todos as conhecíamos ...
Eram 4.00 de quinta-feira e somos recebidos por uma pequena multidão que nos tomou pela equipa, dizendo coisas do género:
-Não conheço este, deve ser um acompanhante
Então percebemos que nos adiantámos aos heróis e sendo assim imediatemente eu e o RR pensámos no mesmo.
-Vamos esperar por eles aqui - antecipa-se o RR
-Claro, assim como assim, esta manhã já está perdida - concordei eu - Olha é menos um dia de férias
E
assim foi, o jogo só acabou quando os recebemos e tirámos uma foto com o
herói da primeira mão, um gigante na humildade, pois cansado como
deveria estar, como nós, não se furtou ao autógrafo e à foto da praxe.
Esta é uma daquelas fotos que por mais anos que passem nunca nos
esqueceremos do dia em que tivémos a certeza que o Benfica podia ser
campeão europeu ...
Infelizmente, a ida a Barcelona já não nos traria igual sorte ...»
JC
«A mais bela não-história de benfiquismo
“Senti que o Benfica me corria nas veias no
preciso momento em que tirei aquela fotografia ao lado do Manuel Bento, estávamos
no ano de 1981, à saída do apronto matinal da equipa, num dia como tantos
outros em que o meu pai me levava a ver os treinos daqueles que eram os seus
ídolos e que posteriormente viriam a ser os meus.”
Podia ter sido assim, mas não foi.
Apesar de todos os benfiquistas que conheço terem uma bonita história para
contar sobre as origens do seu benfiquismo, é com enorme tristeza - e com
alguma vergonha à mistura - que vos digo: eu cá não tenho nenhuma. Por diversas vezes dou comigo a tentar
perceber quando foi que me tornei benfiquista. E, não chegando a conclusão alguma,
penso em como gostaria que houvesse uma história deliciosa associada a esse
momento. Não vale a pena iludir-me: sou uma espécie de órfão, filho de pais
desconhecidos, completamente votado ao abandono no que concerne à instrução
clubística. Por outro lado, e para não me deprimir em demasia, prefiro pensar
que sou um autodidacta do benfiquismo.
Há quem diga que foi um primo do
meu pai - “benfiquista doente” como lhe chamaram – o principal responsável pela
minha paixão clubística, ainda que ninguém saiba explicar-me muito bem como. Talvez
por ter sido ele quem me levou ao Estádio da Luz para ver o Benfica x Steaua naquela
épica excursão da Casa do Benfica de Évora, numa viagem alucinante de oito horas
até Lisboa dentro de um autocarro apinhado de gente entre cerveja, garrafões de
tinto e um intenso cheiro a ganza, parando em cada tasca que se encontrava na
berma da estrada porquanto uns reclamavam da necessidade de aliviar a bexiga e
outros de enchê-la. Acontece que nesta altura já eu tinha 16 anos e o meu
benfiquismo desmedido estava perfeitamente diagnosticado. Não obstante, agradeço
ao primo a magnífica excursão. Só voltei a ver algo semelhante no filme
“Delírio em Las Vegas”.
Gostava de acreditar que a
influência veio da parte do meu pai. Impossível. Apesar de benfiquista, a verdade
é que se lhe pedirem para indicar nomes de jogadores que fazem parte do nosso plantel
actual, lembrar-se-á, porventura, do Luisão (certamente por este já estar no
Benfica há 387 anos) e do majestoso Pablo Aimar (porque seria uma heresia nunca
ter ouvido falar de Deus). Não mais do que isto. Inadmissível, até porque o meu
pai tem televisão. E lê jornais. E desconfio que até consegue ver pornografia
na internet. Não encontro, portanto, explicação plausível para que não saiba o
nome dos jogadores do seu clube.
Ou, se calhar, até encontro:
simplesmente não é grande apreciador de futebol, e se ainda se vai mantendo a
par da actualidade do Benfica é porque gosta de trocar uma ou outra palavrinha
comigo sobre o assunto. Nada de muito profundo, claro, é tudo na base do
“grande Benfica!” quando ganham, ou “aqueles chulos pagos a peso de ouro não
jogam nada!”, quando perdem. Mas sempre com um ar de entendido no assunto.
Se há conclusão à qual estou
perto de chegar é a de que o meu pai é benfiquista por influência minha. A
confirmar-se, e para terminar em beleza o processo de evangelização, terei de
levá-lo a ver a Luz um destes dias, não lhe dando assim a hipótese de vir
acusar-me mais tarde de lhe ter faltado enquanto filho. Aliás, é precisamente a
única coisa que posso apontar ao meu pai dentro daqueles que são os deveres
paternos universais: o facto de nunca me ter levado a ver um só jogo que fosse
do Benfica. Dir-me-ão que não é das falhas mais graves que um pai possa ter
para com um filho. É imperdoável e traumatizante, digo-vos eu.
Perante isto, e para que Alice* não
venha a sofrer das minhas angústias, resolvi associá-la no Sport Lisboa e
Benfica. Melhor ainda: associámo-nos os dois. Temos uma diferença de três
números nos cartões. O primeiro passo para a sua história de Benfica está dado
e eu, não tendo a minha, quero fazer parte da história dela. Quero levá-la ao
estádio, comprar-lhe a camisola do seu jogador preferido e mostrar-lhe aquelas
bancadas pintadas de gente no mais belo tom vermelho e branco que já se viu. É
com ela que quero respirar o Benfica, viver a alegria das vitórias e sofrer cada derrota como se do maior revés das nossas
vidas se tratasse.
Às vezes sonho connosco. E sonho
que estamos juntos, neste e noutros Fevereiros, numa euforia crescente que nos
leva o coração à boca quando ainda faltam três meses para andarmos aos berros
pelas ruas, de lágrimas nos olhos, agarrados a estranhos como se de irmãos de
sangue se tratassem e desfilando no mais belo cortejo de felicidade que algum
dia saiu à rua.
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*Alice estava destinada a pertencer aos melhores. Era inevitável: seria
benfiquista. Preocupado com a educação da sua filha – nascida num meio de forte
influência sportinguista - o pai de
Alice resolveu associá-la no Sport Lisboa e Benfica no dia em que ela completou
três meses de vida. Desde esse momento que Alice é portadora do número mais
extraordinário e da foto mais adorável que algum dia virá a ter num cartão de
identificação. Apesar dos tenros cinco meses de idade e dos 2000 km que a
separam do Estádio da Luz, a sua história de benfiquismo já está a ser traçada.
A história de benfiquismo de Alice começa agora. E começa aqui.»
Francisco Correia
«Mística
Numa
altura em que se volta a usar o termo “onda vermelha”, numa altura em que
assistimos a autênticos “massacres” por parte da nossa equipa de futebol,
apetece-me escrever sobre mística…a mística benfiquista, que infelizmente só
aparece em determinados momentos, mas que todos devemos diariamente demonstrar
e transmitir...é a nossa alma!
A frase
que melhor define Mistica, não está em nenhum dicionário da Porto Editora..foi
proclamada por um grande senhor, de seu nome Bella Gutuman: “Chove? Faz Frio? Faz Calor? Que Importa,
nem que o jogo seja no fim do mundo, entre as neves das serras ou no meio das
chamas do inferno... Por terra... Por mar... Ou pelo ar, eles aí vão, os
adeptos do Benfica atrás da equipa... Grande... Incomparável...
Extraordinária... massa associativa!"
O meu
pai, o meu tio, o meu irmão, os meus primos, sempre me ensinaram a ser do
Benfica. Recordo com muitas saudades os dias em que saíamos de manhãzinha de
Coimbra, em autênticos desfiles, com os cachecóis e bandeiras presos no vidro,
almoçávamos já perto do velhinho estádio..mala aberta..leitãozinho...vinho para
os “velhos” e sumo para os petizes..era uma festa..um dia sagrado..aprendi
assim a ser do Benfica!
Os
tempos mudaram, o estádio mudou, os jogadores passam, os técnicos passam, os
dirigentes passam, mas a mística tem que prevalecer..devemos passar este
sentimento às futuras gerações, devemos cultivar este sentimento…ninguém sente
como nós! A “onda vermelha” tem que estar presente em todos os jogos…seja nos
estádios ou seja em pensamento!
Apesar
da minha juventude, vivi muitas alegrias e tristezas em ambos os estádios, mas
guardo para mim dois episódios distintos, decorridos em 2010, que demonstram
tudo o que significa BENFICA.
9 de
Maio, data em que celebrámos o 32º titulo! Porquê?? Por tudo o que se passou
nessa época, mas acima de tudo, porque, pela primeira vez celebrei um titulo
dentro do estádio…em nossa casa..com todos vocês..junto do meu querido Pai!
Lembro-me,
como se fosse hoje, que, a primeira reacção após o apito final, foi um sentido
abraço regado por muitas lágrimas… lágrimas de alegria…sentidas..lágrimas de
duas pessoas que viram o Glorioso a ser “levado ao colo” por milhões de adeptos
espalhados pelos quatro cantos do mundo, ao longo de um campeonato que nos
queriam roubar..!
3 de
Outubro, dia em que vencemos o “Braguinha” por 1-0. Estavam comigo três amigos
escoceses, adeptos do Hearts de Edimburgo, que fazem questão de visitar o
Estádio da Luz sempre que estão em Portugal e de ver algum jogo, se possível.
Conhecem o nosso plantel, perguntam por jogadores que já não vestem o manto
sagrado, criticam tácticas, sabem os nossos cânticos...enfim..são dos
nossos...vivem o clube como nós!
Imaginem
só quem foi para eles o melhor jogador do Hearts?? Fácil...nada mais nada menos
que Bruno Aguiar, um produto das escolas do Benfica! Pergunto porquê..(confesso que achei estranho.."He scored two goals
against Glasgow Rangers..we won that match..and in that year he was the top
scorer of the team with 15 goals!" Será por isto que gostam do SLB?? É capaz de
ajudar.
Olho
para o presente campeonato…e o sentimento é o mesmo..temos a melhor equipa..o
melhor plantel…mas isso é insuficiente..vamos ter que lutar o triplo…!
O 12º
jogador dos nossos rivais veste quase sempre de preto e tem nome…o nosso veste
de vermelho e chama-se MISTICA!
Estou
certo que o país vai parar novamente em Maio..que todos os estádios serão
autênticos infernos para os nossos adversários! Portugal, Angola, EUA, Brasil,
França, Suiça, Austrália..todos vão assistir à celebração do 33º titulo..são
imagens que deveremos guardar para sempre e mostrar às gerações vindouras !
Não dou
lições de benfiquismo a ninguém… limito-me a transmitir o que há-de melhor
neste mundo…a mística do glorioso!
E PLURIBUS UNUM»
Fim da votação! JC vence com 8 votos contra 5 do Correia e 4 do Bcool. Agrada-me que a maioria de votos dos leitores tenha ido para o texto que, para mim, é o melhor. É sempre bom quando há sintonia entre escriba e seus comentadeiros.
Um abraço ao Bcool por ter chegado à final e nos ter presenteado com um texto cheio de fervor benfiquista - uma boa história que, apesar de nem sempre atingir a excelência performativa em termos de escrita, consegue emocionar-nos.
Outro ao Correia que teve de ir a correr escrever um texto e não se saiu nada mal. A referência ao técnico húngaro só lhe fica bem, embora já fosse tempo de a maldição acabar e vermos um novo caneco europeu no Museu.
Ao JC, os sentidos Parabéns e a possibilidade de, por um mês, ser insultado à grande pelos anónimos, Manueis e Antónios Maia que por aí andam. Vais querer fugir antes da primeira semana. De qualquer forma, a partir de hoje, JC é escriba deste vosso tasco à beira-vinho plantado.
Obrigado a todos pela participação.