terça-feira, 2 de julho de 2013

O mestre.



O youtube tem destas coisas, não há muitos dias, encontrei neste famoso sítio da internet, um vídeo de quase 2 horas com a palestra que Jorge Jesus deu há uns tempos na faculdade de motricidade humana, a convite, como não podia deixar de ser, de Manuel Sérgio, e decidi ver e ouvir atentamente o tal vídeo. Venho agora apresentar algumas conclusões do que vi e ouvi da boca do nosso treinador.

Começando pelo tema da liderança, podemos ver que Jorge Jesus, aos 14m, diz “Os jogadores sabem o que é o conhecimento do treinador”, completando esta ideia por volta do minuto 29 ao dizer “O factor principal para liderar é o conhecimento, pois os jogadores sabem quem é o bom e o mau treinador”. Cruzando esta informação com o que vi de Enzo Perez no final do jogo em Amesterdão e de Cardozo no final do jogo no Jamor, sim jogadores, esses mesmos que através do conhecimento ou não do seu treinador o reconhecem como líder ou não, apetece-me perguntar: Só o Enzo e o Cardozo é que não são partidários de que o líder tem de ter conhecimento ou só o Enzo e o Cardozo não o reconhecem como líder do conhecimento?

A dada altura, aos 18 minutos, um jovem da plateia questiona JJ sobre as razões de o treinador encarnado ter dito que o 4x3x3 é sistema de equipa pequena, sendo que o jovem obtém a seguinte resposta “o 4x3x3, para mim, é o sistema mais fácil de anular”. Numa primeira fase fiquei contente pelo Benfica não jogar no sistema mais fácil de anular de todos, no entanto, numa segunda fase fiquei irritado, perplexo, parvo, estupido e incrédulo ao perceber que perdemos os últimos 3 campeonatos para um sistema de equipa pequena e pior fiquei quando me apercebi que já levei 5 de uma equipa com o sistema mais fácil de anular de todos ou que o mestre da táctica perdeu 7 dos 12 jogos que realizou contra o sistema pequeno e fácil de anular.

Volvidos mais alguns minutos, a partir do minuto 54, é perguntado a JJ como relaciona a sua ideia de jogo com os jogadores que tem à disposição, isto é, se adapta a sua ideia em função dos jogadores que tem ou não. Aqui Jorge Jesus é muito claro quanto ao seu método, sendo que sublinha ser o seu método, dizendo que, independentemente dos jogadores que tenha, é a sua ideia que prevalece, ou seja, os jogadores é que têm de se adaptar a si e às suas ideias e não ele às características dos jogadores, lançando ele próprio a pergunta “o que fazer se chegas a um clube e não podes ir buscar jogadores para a tua ideia?”. A isto timoneiro encarnado responde que tenta fazer dos jogadores que tem, jogadores que sirvam as suas ideias, isto é, tenta, através do treino diário, moldar o que tem ao que quer, para sustentar a equipa até ao momento em que lhe é permitido escolher os jogadores que pretende para a sua ideia de jogo. Face a isto, fica-me uma dúvida: Será que os jogadores que não foram escolhidos por JJ, logo, não foram escolhidos exactamente para a sua ideia de jogo foram melhores escolhidos que aqueles que foram contratados à imagem da tal ideia de JJ? É que os tais que não foram escolhidos para a sua ideia, deram um título, ao contrário dos que representam a projecção da ideia de jogo do treinador…

Por volta dos 75m do vídeo, Jorge Jesus diz, taxativamente, “Quando não vires uma equipa a defender bem (em português: quando se vê uma equipa a defender mal), podes por em causa o treinador (em adeptolês: podes esperar que o treinador da tua equipa assuma a responsabilidade) ”. Acho que esta frase, por comparação ao comportamento sistemático de JJ nestes 4 anos, não merece qualquer tipo de comentário.

Para finalizar a análise da conferência, apresento aquele que para mim é o ponto mais forte e revelador da estratégia vigente no Benfica. Pelos 103 minutos, Jorge Jesus revela a conversa que tem sempre com os presidentes que o queiram contratar, revelando a pergunta que faz sempre ao presidente: “Quer um treinador para a estrutura ou um treinador que ele é que pensa a estrutura? Se querem um treinador para a estrutura, nem vale a pena falar em dinheiro, vão à procura de outro eu não sou” completando “e a partir daqui digo tudo” e eu respondo, “diz mesmo tudo”.

No final de tudo isto, no final de vista e analisada a palestra de Jorge Jesus, reforcei a ideia que já tinha, ou seja, acho que JJ é bom para o treino, para a preparação do jogo, para gestão do jogo, para o trabalho diário e dentro das 4 linhas, mas nada mais! Não é bom gestor, não é um grande líder, não é um bom “manager” e os resultados estão à vista. Quanto maior a sua influencia, maiores são/foram as derrotas, mais foram os “flops”. Para o Benfica, quanto maior a influencia de um treinador, maior o risco de se perder todo o conhecimento adquirido quando ele se for embora e/ou for despedido. Para Vieira, quanto maior for a influencia de JJ, mais perto estará de ser o seu fim!

P.S.1 Possíveis erros na construção frásica das expressões colocadas entre aspas, são da responsabilidade de quem as proferiu já que, e ao contrário do que fazem os jornalistas, achei demasiado presunçoso corrigir o mestre…

P.S.2 Para quem quiser ver/rever o vídeo para confirmar o que aparece neste texto, aqui fica o link do mesmo: http://www.youtube.com/watch?v=zxwhrqj4-YE&list=WLE2FF7E46D4E3EAF6

13 comentários:

Anónimo disse...

O Porto não joga em 4-3-3, mas sim 4-4-2.

James cai sempre para o meio e Varela e Jackson na frente.

Nuno Pinho disse...

Percebo que o Jesus diga que o 4-3-3 básico seja uma táctica fácil de anular, mas há um factor que não foi ponderado no post: jogadores. O FC Porto tem um meio-campo que sabe construir e destruir na mesma medida, e, na equipa dos 5-0, contava na frente com um extremo e um avançado do melhor que alguma vez vi jogar em Portugal.
Nos últimos dois anos, os plantéis equilibraram-se e aí notou-se pouca assimetria. No último clássico, numa análise simplista, viste duas equipas ao mesmo nível e teve que ser o homem da dualidade de critérios (Proença) a desfazer o equilíbrio, no início do segundo tempo, ao deixar amerelados os dois do meio-campo benfiquista.
Ficas com boa parte da receita se acrescentares a mentalidade dos jogadores do FC Porto a jogar em casa e o cansaço dos jogadores do Benfica, necessitados de frescura para sair a jogar.

Diogo disse...

Mestrado em bazofia. Que ja' nos anda a custar muito e esta' preparado para custar mais... (defesas laterais? nao? devem ser faceis de anular, por isso e' melhor jogar com 7 medios...)

eusebiomais10.blogspot.com

masterzen disse...

Boas,

Fantástico post da tua parte que retrata na integra o que é o Jorge Jesus.
Uma pessoa com um conhecimento especifico muito estruturado ( percebe de futebol dentro de uma linha de 4-2-4 como ninguém), mas com lacunas gritantes em áreas de liderança, comunicação e adaptação as características do plantel.

Gostaria de acrescentar dois pontos ao teu post:

1- O tal 4-3-3 de equipa pequena e fácil de anular é o sistema que foi e continua a ser utilizado pelo Barcelona que nas mãos de Guardiola tornou-se a melhor equipa da história do futebol para uma larga fatia do mercado de apaixonados do futebol. O Jorge Jesus as tantas como forma de contornar a sua incapacidade de lidar com esta constatação tenta iludir-se a si e a todos dizendo que não jogam em 4-3-3 o que se torna ridículo porque basta consultar algumas declarações do Guardiola ou visitar o site paradigmaguardiola para perceber qual é o sistema utilizado.

2- O segundo ponto é a palestra de Guardiola na Argentina onde este num mostra uma imagem de um meio-campo e aponta com um lazer dizendo qualquer coisa como " é aqui onde tudo se passa e onde os jogos se decidem"... diria que é ali onde o Enzo e o Matic foram abandonados por 4 companheiros que só pensam em atacar e que espezinham qualquer equipa do meio da tabela para baixo mas que em confrontos com adversários directos ou com alguns argumentos as vitórias são arrancadas a ferros.
Em baixo fica o Link da palestra para quem quiser ver.
https://www.youtube.com/watch?v=GiqgPXoGePE

Abraço

hertz disse...

Já vi essa entrevista do JJ e a ideia principal com que fiquei foi que o JJ percebe muito de futebol.

Em relação a esses casos do Enzo e Cardozo, ainda não vi um único vídeo da atitude do Enzo para com o JJ. Apenas soube do caso pois ouvi esses últimos min na antena 1 e eles disseram que o Enzo tinha ido confrontar o JJ. Nada mais sei sobre isso. O Enzo é um jogador muito temperamental e estava desolado com o que tinha acabado de acontecer. E convém dizer que este mesmo Enzo ainda há dias numa entrevista a um jornal argentino, salvo erro, aplaudiu a renovação do JJ e disse que ele os surpreende com o seu conhecimento e métodos de trabalho inovadores.
Em relação ao Cardozo, vejo que ainda há muita ingenuidade por parte de alguns benfiquistas em relação a este caso. O Cardozo não confrontou o JJ porque achou que ele tinha culpa pelo que aconteceu ou porque amava muito o Benfica. O Cardozo apenas e só teve aquela atitude porque o JJ tinha deixado no banco o seu grande amigo Melgarejo.

Em relação ao sistema 4-3-3, o JJ em momento algum diz que é sistema de equipa pequena dando inclusive o exemplo do Barça (apesar de referir que eles no ataque se desdobram para um 4-4-2). O que ele refere é que, na sua opinião, aquele é o sistema mais fácil de anular. Quando te referes ao Porto, o facto de eles jogarem em 4-3-3 não foi o porquê de termos perdido com eles mas sim a sua forma de jogar com muita posse de bola e pressão alta e com os jogadores de enorme qualidade que eles têm isso faz a diferença.
Não era tanto o facto do sistema ser 4-3-3 mas sim a forma de jogarem (muita posse e pressão alta).

Essa questão dos jogadores que tem à disposição foi feita em relação ao seu 1º ano em que chegou ao Benfica e já lá tinha aqueles jogadores com quem trabalhar.
Não vejo mal nenhum ele escolher os jogadores em função do seu modelo de jogo. O Guardiola não chegou ao Barça e dispensou Deco, Ronaldinho, Etoo, entre outros? E vais ver no Bayern se ele também não vai dispensar alguns jogadores e tentar que os outros se adaptem ao seu sistema e forma de jogo (tiki-taka).

"podes por em causa o treinador (em adeptolês: podes esperar que o treinador da tua equipa assuma a responsabilidade)" Ah? Como é que de uma coisa chegas à outra? E mais, desde quando o Benfica de JJ não sabe defender? Pode-se dizer que o Benfica defende com pouco e que isso pode ser prejudicial mas com os poucos que defende, defende bem. E mais, é comparar o nível do quarteto defensivo do nosso rival com o do Benfica. É que nem tem comparação possível. Apenas o Garay lá tinha lugar.

José Moreira disse...

Bom, antes de mais, as minhas desculpas pela demora na resposta. Respondendo:
O FCP ataca em 4x3x3 defendendo em 4x5x1/4x4x2, dependendo das necessidades, e porquê? É um facto que James procurava muito as zonas interiores, dando a ideia de se ver um 4x4x2, mas se repararem, Moutinho ou Lucho (mais este) procuravam juntar-se aos da frente pela interior direita, aproveitando o espaço deixado em aberto pelo James e que não era totalmente aproveitado pelo Danilo, completando assim o trio de avançados. É um 4x3x3 com mutações posicionais? É, mas não deixa de ser um 4x3x3 e com enraizamento histórico no clube. Podia haver ainda outra variante, quando ambos os laterais se adiantavam, o Fernando (6) resguardava a zona mais defensiva para não desequilibrar a equipa no momento da perda, mas não deixa de ser uma variante que parte sempre da base do 4x3x3… Se as coisas não se podem apresentar de forma tão simplista como sugerem os números das tácticas? Concordo em absoluto, mas não foi aí que JJ se procura defender, bem pelo contrário.
Quanto ao Barça, concordo com JJ, isto é, o Barcelona parte sempre do 4x3x3, mas com o recuar constante de Messi para o espaço entre linhas do adversário, forma um quarteto de médios que assim assegura e trabalha melhor a posse, deixando na frente os dois “alas”, criando o tal 4x4x2 de que ele fala.
Quanto ao que diz Pep, concordo em absoluto com o que diz, e que eu tanto tenho criticado em JJ, apesar de, pela minha presença recente no ontem, não poder “comprovar”. Isto é, o jogo começa a ser ganho e/ou perdido no meio-campo, como o Luís Freitas Lobo tanto gosta de dizer, o meio-campo de uma equipa é a sua sala de maquinas, é ali que se defende e ataca com a mesma intensidade, é ali que a posse de bola, contra equipas equilibradas, se define, por isso, quanto maior for a quantidade e qualidade de médios (dentro de um modelo logico, claro) maior é a probabilidade de assegurares o controlo do jogo e por isso um jogo equilibrado da tua equipa. Ora, como/porquê que o Benfica utilizando apenas 2 médios consegue vencer tantos jogos? É preciso analisar que tipo de jogos vence, não será por acaso que só com um trio composto por Javi-Witsel-Aimar é que o Benfica de JJ tenha passado da fase de grupos da LC… Para o campeonato português, em qua a maioria das equipas entrega por completo a iniciativa de jogo ao Benfica, essa lacuna no miolo não se torna visível e, de certo modo, até favorece o Benfica, pois permite-lhe ter mais avançados, logo, maior capacidade de penetração nas defesas cerradas adversarias, no entanto, quando o adversário se propõe a dividir a luta de meio-campo com o Benfica, passamos por muitas dificuldades, basta ver os jogos contra equipas de maior nomeada… Arriscaria mesmo, basta ver a dificuldade que tivemos contra o Estoril, contra uma equipa que, embora actuasse num bloco baixo, tinha gente combativa e competente no miolo que travou como quis o Enzo e Matic e que além disso tinha boa capacidade técnica e, acima de tudo, de passe, colocando rapidamente a bola nos alas, que eram rápidos, que é como quem diz nas costas do nosso meio campo e laterais…
Adicionando uma última achega ao tal sistema do FCP assente na pressão e posse, pergunto: Porque nunca fomos capazes de retirar posse ao FCP? Não terá sido por falta de capacidade nossa de pressão no meio-campo?
Concordo que, para o número de jogadores que envolvemos no processo defensivo até não defendemos mal, no entanto, com aquela frase queria mais que reflectissem na quantidade de vezes que Jorge Jesus assumiu responsabilidades por uma derrota… só isso!
Abraço e obrigado pelas respostas ao post ;)

Miguel A. disse...

Acho que o Jesus, antes de elaborar tanta teoria e tentar exibir o seus doutos conhecimentos dessa ciência tão complexa que é o futebol, tem é que ganhar. Só isso: ganhar - e sobretudo não falhar nos momentos decisivos. Como não tem ganho, e tem falhado sempre nos momentos decisivos de há três anos a esta parte, todas as suas teorias caem por terra. Tanta bazófia e, afinal, essa sapiência já nos custou três campeonatos nacionais, uma taça de Portugal (fora os três anos consecutivos em que nem sequer conseguiu chegar à final), e uma presença na final da LE. Para quem se auto-intitula mestre do futebol, ou das tácticas, ou coisa parecida... é o caso típico do rei que vai nu.

Abraço e parabéns pelos posts e pela escrita aqui no Ontem.

José Moreira disse...

Pela minha parte, mas estensiva a todos os membros, obrigado Miguel A.

Carlos disse...

Podias ter visto o vídeo de forma a aprender alguma coisa com alguém, que por muitos defeitos que possa ter, já se esqueceu de mais futebol que aquele que tu sabes, mas preferes tirar frases do contexto para fazer um ataque básico a alguém que pôs o teu clube novamente a competir por títulos e a fazer boas figuras lá fora... São opções.

O comentário do Hertz tá perfeito principalmente na parte da disciplina.

Quanto a jogar com 3 médios das 4 épocas de Jesus em 2 jogá-mos assim (2009/2010 com Javi, Ramires e Aimar e 2011/2012 com Javi, Witsel e Aimar). Nas outras 2 não tinha-mos soluções de qualidade para colocar um terceiro médio. Claro que isso foi um erro de quem fez o plantel, se foi Jesus ou não, já não sei...

O Porto acabou a época a jogar em 4-4-2 a atacar e 4-3-3 a defender.

Qual é o problema de ele querer ter mais poder, ele foi sincero antes de assinar o contrário e quanto a mim só fez bem.

Quanto aos flops é engraçado referires isso, isto quando este treinador valorizou jogadores como nenhum outro tinha feito na nossa história. Isto falando de Euros.

Desde 2010 que temos tido todos os anos bastante lucro na relação compras/vendas e se o mérito não é todo de Jesus algum há de ter.

José Moreira disse...

Carlos
Como pode constatar, pela leitura do post, eu faço questão de enaltecer as qualidades de JJ no treino, no trabalho que faz com os jogadores, certo? Por onde se pode avaliar essa qualidade? 1 – Pela forma como valorizou jogadores (ainda que das grandes vendas, só 1 tenha vindo no seu consulado: Witsel, preparando-se mais 2: Matic e Garay, sendo que apenas o primeiro pode ser apelidado de grande descoberta) 2 – pelo que fala na palestra, nota-se que percebe de futebol e sabe do que fala. O problema é que se acha maior do que é e maior que todos, esse é um dos, se não for o maior, problema dele. Como já referi numa resposta anterior, o que quero mesmo focar aqui, para além desse exagerado narcisismo, é a opção da direcção em confiar nele todo o organigrama da estrutura, isso é que não acho certo por duas razões: 1 – Não o acho capaz o suficiente para tal; 2 – Não acho que seja a estratégia correta para um clube da dimensão do Benfica, pois não pode confiar o sucesso e o know how numa pessoa que está tão exposta aos resultados, arriscando-se assim a ficar refém de alguém que, do um dia para o outro, pode ir embora ou ser mandado embora.

Carlos disse...

José
Quando falas que só o Witsel é que chegou com o Jesus não estás a contar a história toda.

Primeiro o Javi e o Ramires chegaram na mesma altura que o Jesus, foi aliás o único treinador que tiveram no Benfica, logo acho que podemos considerar que fazem parte do seu consulado.

Já o Coentrão, Di Maria e David Luiz, já cá estávam mas coincidência ou não só renderam com Jesus. Quando vejo 3 jogadores darem um pulo tão grande de qualidade de um ano para o outro acho que há que dar mérito á nova equipa técnica. Claro que os jogadores têm que ter qualidade, como aliás se notava nos 3, se não nada feito...

Nessa parte da valorização de ativos acho que podemos concordar que Jesus é um dos melhores, por isso pareceu-me injusto quando falas em flops, que existiram mas foram compensados e muito por o dinheiro que renderam os outros...

Claro que ele é arrogante de mais, e também acho que devia ter menos poder...

Só achei injusto estares a criticar alguém por fazes tiradas fora do contexto, é como julgares um filme pelo trailler...

José Moreira disse...

Carlos
Não me devo ter feito entender devidamente.
Eu reconheço esse mérito a JJ, por completo, alias, na questão do Coentrão então é coisa de visionário. Quando me refiro a Witsel como único no seu consulado, digo que de todos, foi o único, até agora, que rendeu milhões e que terá sido indicado por JJ, pois, mesmo sendo bom técnico (diferente do conceito de treinador), não pode potenciar o talento que não existe… A questão está mesmo em quem trouxe que não valorizou, não por não ter competência, mas porque os próprios não tinham talento, essa é a questão e essa é o meu principal argumento para a não colocação de todos os poderes a JJ, sobre tudo os que dizem respeito a aquisições…
Quanto às frases retiradas do contexto, se vir a palestra na integra, verá que eu enquadro cada frase no contexto em que ela é dita na palestra…

José Moreira disse...

Carlos
Não me devo ter feito entender devidamente.
Eu reconheço esse mérito a JJ, por completo, alias, na questão do Coentrão então é coisa de visionário. Quando me refiro a Witsel como único no seu consulado, digo que de todos, foi o único, até agora, que rendeu milhões e que terá sido indicado por JJ, pois, mesmo sendo bom técnico (diferente do conceito de treinador), não pode potenciar o talento que não existe… A questão está mesmo em quem trouxe que não valorizou, não por não ter competência, mas porque os próprios não tinham talento, essa é a questão e essa é o meu principal argumento para a não colocação de todos os poderes a JJ, sobre tudo os que dizem respeito a aquisições…
Quanto às frases retiradas do contexto, se vir a palestra na integra, verá que eu enquadro cada frase no contexto em que ela é dita na palestra…