terça-feira, 14 de agosto de 2012

Tamagnini Nené

Hoje é dia de Tamagnini Nené. No facebook ou aqui, disserta sobre este mito vivo da História do Benfica. Mesmo se aqueles calções sempre brancos e brilhantes te irritassem um bocadinho.


3 comentários:

Hugo disse...

Salvaguardando as devidas proporções, lembra-me, um pouco, o que se passa com o Tacuara...

Marca, marca e marca, mas continua a ser assobiado por muitos...

O que é o futebol senão golos?

Miguel A. disse...

Um dos nossos maiores futebolistas de sempre. E (os números não mentem) um dos maiores goleadores do Benfica. Rápido, com uma resistência invulgar, excelente a jogar de cabeça, muito oportuno, com faro de golo. Provou-o em competições nacionais e internacionais. Em criança, quando comecei a ir ao Estádio da Luz, era o Nené (e também o Jordão, que com muita pena minha vi partir para o Sporting) o goleador. Eram frequentes os insultos ao Nené de muitos acéfalos sentados na bancada. E a tudo ele respondia... com golos. Nunca teve um reparo, uma crítica, um desabafo perante os insultos com que era brindado. Respondia com golos. Não sujava os calções? Era uma prova de inteligência. Sabia que o choque, a disputa com os centrais não eram o seu forte. Por isso optava por outras maneiras de romper a defesa. E conseguia fazê-lo. A dupla que formou com Filipovic foi extraordinária. Já com alguma idade, foi ao Euro 84 onde nos deu a passagem à meia-final marcando o golo da vitória contra a Roménia. No jogo contra a França reeditou com o Jordão aquela dupla do Benfica, e ter-nos-ia dado a vitória não fosse o Bats ter feito uma grande defesa. Tive a grande alegria de ter estado na final da Taça, no Estádio Nacional, naquela tarde em que o Nené despachou o Porto com um hat-trick. Que jogo inesquecível! Posto de lado por Csernai, nunca se lhe ouviu uma crítica: sempre que entrava, marcava. É um grande Benfiquista, que (creio) ainda continua entre nós como coordenador das camadas jovens. Como treinador dos juvenis ou juniores também deu cartas. Tiro e tirarei sempre o meu chapéu ao Nené.

Passaralho disse...

Nené foi e é tudo aquilo que o Benfica foi e devia continuar a ser. Dentro e fora do relvado.