No fim de um livro que já me acompanhava há algum tempo,
deparei-me com um capítulo que me remeteu imediatamente para as minhas
preocupações com o nosso Benfica.
Passo a citar:
“Estratégias Sensacionais
Para lucrar com a inovação infinita, precisamos de focalizar a nossa energia em algumas dessas dimensões mais fugazes. A estratégia competitiva é um caminho que leva a lado nenhum. Precisamos de criar estratégias sensacionais, porque são estas que captam a atenção das pessoas com quem queremos fazer negócio. São as estratégias sensacionais que apelam aos cinco sentidos do homem, que abrangem as nossas emoções. A estratégia competitiva significa estar um passo à frente. A estratégia sensacional significa participar num jogo diferente.
Passo a citar:
“Estratégias Sensacionais
Para lucrar com a inovação infinita, precisamos de focalizar a nossa energia em algumas dessas dimensões mais fugazes. A estratégia competitiva é um caminho que leva a lado nenhum. Precisamos de criar estratégias sensacionais, porque são estas que captam a atenção das pessoas com quem queremos fazer negócio. São as estratégias sensacionais que apelam aos cinco sentidos do homem, que abrangem as nossas emoções. A estratégia competitiva significa estar um passo à frente. A estratégia sensacional significa participar num jogo diferente.
A primeira estratégia sensacional diz respeito à ética. Os
jornalistas actuais são peritos em vasculhar as nossas vidas. Numa “aldeia
CNN”, a coscuvilhice global viaja à velocidade da luz. A transparência total
vai desmascarar quem não tem escrúpulos. As pessoas e as empresas que não
entendam isso podem ser transferidas do Passeio
da Fama para o Passeio da Lama. Pelo
menos neste sentido, uma economia de mercado é profundamente democrática. Os
clientes votam com o dinheiro; um euro, um voto. Os competentes votam com as
mentes; uma ideia, um voto. Não há capitalismo sem representação. Se
recorrermos ao trabalho infantil ou não nos preocuparmos com o meio ambiente,
os clientes irão fazer negócio para outro lado. O mesmo se aplica à maioria dos
investidores e intelectuais. Poucas pessoas querem trabalhar e investir em
empresas tóxicas, como Jeffrey Pfeffer, da Universidade de Stanford, prefere
chamar-lhes.
…
As empresas querem deixar cada vez mais transparecer os seus
cuidados. Por exemplo, a Toyota está a desenvolver árvores que absorvem gases
tóxicos. Os cuidados precisam de ser acompanhados pela credibilidade. As
empresas funky têm ética total. A
ética deve dizer respeito a todos e a tudo numa empresa, deve ser continuamente
praticada em toda a parte. Não podemos ser apenas um pouco éticos ou meramente
éticos quando nos convém. A ética é absoluta.
Numa era de afeição e abundância, a ética também é uma arma
competitiva poderosa. Pode fornecer um meio de diferenciação – raramente tem
sido plenamente explorada pela concorrência. Podemos usar a ética para atrair
novos clientes e funcionários. Hoje em dia, as EOVPT encontram as PVPE:
Empresas Onde Vale a Pena Trabalhar encontram Pessoas que Vale a Pena Empregar.
Como empresa, conseguimos os funcionários que merecemos e vice-versa. Não esperemos
mais nada para além disso. Nesta perspectiva, uma empresa funciona como um
peixe. Apodrece da cabeça para baixo. Se a direcção da empresa não fornecer
bons modelos, por que é que os restantes elementos da empresa deveriam
comporta-se como bons cidadãos?”
Retirado do livro Funky Business do Jonas Ridderstrale e do Kjell Nordstrom.
Retirado do livro Funky Business do Jonas Ridderstrale e do Kjell Nordstrom.
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