quarta-feira, 23 de maio de 2012

Entrevista a Vitto Vendetta (Cabelo do Aimar) - Parte 1


Vitto, conhecido blogger da blogosfera benfiquista e amante dos cabelos do mago, o que é que te deu para abrires um blogue, tu que já andas nisto como comentador há uns anos?

Sim, de facto já ando nisto de comentador de blogues há já alguns anos, mas confesso que antes de abrir o blog ia pouco a outros blogs de desporto. Aliás, a minha "carreira" na blogosfera começou em 2004, com um blog mais pessoal, onde tentei abordar assuntos sérios mas logo ao segundo ou terceiro post aquilo chafurdou no humor com cartas ao dono do cão Rex que dava na televisão. Já tinha alguns comentadores nessa altura, que acabava por ser gente conhecida com quem ainda mantenho contacto. Quanto à ideia de abrir um blog sobre o Benfica já era antiga, e cheguei a ter um blog só com vídeo de cada jornada, que se chamava Arquivo Benfica 2008/2009, no tempo do Quique, mas que só o actualizei durante meia época. Depois acabei por apagar porque nunca tive nenhuma visita. O Cabelo do Aimar surge no momento em que mudei de Famalicão para Abrantes, após largar a fábrica têxtil onde trabalhava para me dedicar ao estudo e trabalho online. Uma bela tarde/noite na caixa de comentários do Gordo, Vai à Baliza, o amigo B. falava da beleza que ostentava o couro capilar do nosso mago, e isso foi a estocada final para abrir o blog que há alguns dias me assombrava a cabeça. Foi assim que começou, numa brincadeira no meu blog favorito, Gordo, Vai à Baliza, sem desfazer o teu e o dos outros benfiquistas todos, mas esse é especial para mim.


Não levamos a mal, o Gordo também mora nos nossos corações. Fábrica têxtil é à Benfica. O que é que se passou entretanto para mudança tão radical?

Sim, aquela fábrica era mesmo muito à Benfica, especialmente nas noites de jogos Europeus, onde o meu turno vibrava, cada um com o seu rádio sintonizado na rádio que melhor sinal apanhasse, a gritar como doidos nos golos do nosso clube. O melhor de tudo era a irmã do patrão, que servia também de "olheira" do irmão, ser Benfiquista, e fechava os olhos a esses gritos de golo. O mesmo não aconteceu quando o Porto ganhou a Liga Europa, levando a que se proibisse em definitivo os rádios na produção. Consigo encontrar um paralelismo com a rega aos jogadores do FCPorto no nosso estádio. Quanto à mudança, foi assim um pouco radical, como tudo na minha vida. Já trabalhava naquela fábrica à noite, depois das aulas, desde os 15 anos, quando entrei no secundário, e quando completei a maioridade, entrei para os quadros em definitivo, deixando assim o 12º incompleto por não conseguir (nem me apetecer) conjugar as duas coisas. Passados mais de 10 anos naquela empresa, no início de 2011 decidi mudar o rumo da minha vida, e aproveitei a boleia do antigo primeiro-ministro e completei o 12º naquele programa que muitos criticam mas que achei bastante positivo. Demiti-me da empresa, onde já tinha atingido um estatuto considerável, e decidi voltar à faculdade, para aprender e formar-me naquilo que eu realmente tinha vocação, comunicação social. Vim para cá em Julho de 2011, e em Agosto, a par de ter iniciado o meu trabalho como produtor de conteúdos online, abri também o Cabelo do Aimar para ser uma espécie de diário público das minhas mentalidades.


Com tanto benfiquismo à flor da pele, há quem ache estranho que o Cabelo do Aimar não seja escrito só por adeptos do Maior. E há inclusivamente quem cometa a ousadia de anunciar uma relação promíscua entre ti e o Valdemar, que é sportinguista. Isto tem fundamento ou são só rumores de quem não tem vida sexual?

No blog, comecei a postar algumas coisas engraçadas, mas logo ao fim de 2 ou 3 posts percebi que não era aquilo que eu queria. Eu queria-me divertir a ler posts no meu blog, não só a escrever, e aí percebi que tinha que chamar alguém para abraçar este projecto comigo. Aí surgiu o Valdemar, habitual comentador do blog Gordo, a quem eu achava imensa piada no que dizia, umas vezes porque era acertado, outras porque só dizia disparates, e isso levou-me a lançar o convite lá na caixa de comentários, o qual ele aceitou prontamente. Nunca conheci sequer o Valdemar, apenas falamos esporadicamente pelo facebook, mas mesmo assim não falamos tanto quanto isso. Nunca lhe impus nenhuma regra, aliás, quando o convidei já sabia o feitio dele através dos comentários que lia, e sabia que ele ia fazer um bom trabalho, como fez. Durante algum tempo até foi ele que segurou o blog, quando eu andei mais afastado por ter arranjado um trabalhito na fábrica do Azeite Gallo, mas que durou pouco tempo por causa dos contratos temporários. Portanto, não há qualquer relação entre mim e o Valdemar, até porque tenho uma namorada que amo, e nunca fui muito dado a essas paneleirices, apesar de respeitar. Na mesma altura, decidi convidar mais dois escribas, do Benfica, não pelo clube mas porque eram bons amigos e apreciava a escrita deles por outras paragens. O Daniel, que já frequentava a blogosfera benfiquista há alguns anos e o fRiik, que tinha uma visão muito apaixonada do futebol em geral. O fRiik fez um post e ficou sem grande tempo, por motivos profissionais, enquanto o Daniel passou directamente para a direcção do blog, que se manteve inalterada até hoje, comigo, com o Valdemar e com o Daniel. Quanto ao acharem que deveria ser só um blog com escribas benfiquistas, só tenho uma coisa a dizer. Deixem de ser burros.


Quase desde o início o blogue procurou destacar-se por uma atitude agressiva contra a incompetência e algum comodismo que vigora na Comunicação Social. Foi uma estratégia pensada para a atrair mais visitantes ou esta é, estando tudo a estudar o fenómeno, uma preocupação que te queima cabelos ao final da noite?

Bem, nenhuma "linha editorial" no blog foi alguma vez seguida, até porque acho que o primeiro mês foi sempre de larachas e piadas, e também montagens, que adorava (e adoro) fazer. Penso que começamos a abordar esse assunto, os 3, no meio desse pagode que vomitávamos diariamente, porque se tornava demasiado fácil criticar a comunicação social devido ao grande número de coisas ridículas com que nos vão presenteando. Confesso que muito antes de abrir o blog, e até de pensar regressar à faculdade, já me corria a ideia de que conseguiria fazer melhor do que a maior parte da comunicação social que vemos na imprensa escrita, especialmente no que toca a reportagens e outras peças menos convencionais. Logo no segundo ou terceiro post, acho que comecei logo com uma nova secção que acabei por não dar seguimento, onde investigava onde é que paravam antigas glórias do nosso clube. Daí até às reportagens e análises cuidadas, sempre na tentativa de divertir quem lia, foi um pequeno passo. Depois disso veio o Classic Diggin', onde investigávamos equipas que nos encheram os corações em décadas passadas, onde os bigodes e o cabelo longo e descuidado inundavam os campos mundiais. Isso acabou por nos custar a primeira visibilidade mais pública, quando saímos na revista de O Jogo. Ainda hoje penso que foi algum portista que enviou o nosso blog para lá, só para nos queimar o bom nome, porque até andávamos numa altura de gozar bastante com esse jornal. No mês seguinte começamos as entrevistas e nunca mais parámos de tentar dar informação jornalística aos nossos leitores. Para mim, é uma espécie de treino, acho eu. Mas, como disse anteriormente, nada disso é premeditado ou segue uma linha. A próxima entrevista pode sair amanhã, como pode sair daqui a 3 meses. Não estamos preocupados com isso. Aliás, se me perguntasses qual o período que mais gosto do blog, é mesmo o mês de Agosto.


O Classic Diggin´é uma sucessão de preciosidades que acabam por não ter o devido destaque devido às polémicas que são sempre mais do agrado dos leitores. Isto acontece porquê? As pessoas não gostam suficientemente de futebol ou simplesmente preferem comentar os posts em que podem ajavardar mais?

Sim, tenho que concordar parcialmente contigo. Os primeiros Classic Diggin' não tiveram muitos comentários, mas depressa percebi que isso não implica que não sejam lidos e apreciados. Até noto uma maior afluência nas visitas. Nos mais recentes, notei um maior número de comentários em relação às equipas ali analisadas, e até com coisas que me passaram ao lado, o que é bem-feito para eu estar mais atento na próxima vez. O "ajavardanço" que se vê na caixa de comentários é normal. Aliás, eu sempre andei por estas andanças virtuais, e sempre pertenci ao grupo dos que mandam um puta que te pariu sem razão aparente. Nunca andei por fóruns ou blogs onde não me deixassem dizer o meu palavrão ou insultar quem eu quisesse. A internet movia-se muito assim, e o facebook acabou por matar um pouco isso, mas enquanto existirem blogs como o Cabelo, essa forma de viver na internet não irá morrer. Não acho que só porque se prefere insultar em vez de elogiar uma equipa signifique que não se goste suficientemente de futebol. Gosta-se é mais de dizer um "foda-se" do que um "carrega benfica". E muito bem.


E muito bem, o vernáculo é o oráculo do povo, embora o "Carrega, Benfica" também ande muito nas bocas do mundo. O Benfica ainda carrega?

O Benfica carrega sempre, e ás vezes até às costas. O Benfica passou por uma fase complicada, que coincidiu com a minha infância e adolescência, e nessa altura não carregava muito, mas não deixava de ser o Benfica que ainda é hoje, cheio de referências e com jogadores emblemáticos que me faziam demorar vários minutos a pensar qual deles eu queria ser nas peladinhas com os amigos. Mostovoi, Paneira, Isaías, João V. Pinto, e, pasme-se, por vezes um Jamir ou um Mauro Airez entravam para as minhas preferências. Não me importava que o Benfica acabasse longe do pódio, desde que continuasse ali para eu beber daquela magia. Hoje em dia penso de forma um pouco diferente, mais porque acabei por crescer, perdendo aquela inocência em que dizia que o Benfica era melhor que os outros porque era o meu clube. Hoje em dia continuo a achar que o Benfica é melhor que os outros porque é mais do que o meu clube. É mais que um clube. Sempre representou grandes valores que se foram perdendo nas pessoas comuns, mesmo que sejam benfiquistas, mas que ainda acredito que possam ser recuperáveis, mesmo através do futebol. Carregar na máxima força tornou-se um pouco difícil, muito à custa da hegemonia do Porto no nosso campeonato, às custas de muita frutinha e de bons resultados. Lembro-me de termos bons jogadores, mesmo nas piores equipas... O Preud'Homme carregou, o Poborsky carregou, o Miccoli carregou, mesmo quando o resto do Benfica não carregava, e isso nunca foi suficiente para batermos os rivais. Nos últimos 3 anos, com Jesus, conseguimos ter vários jogadores a carregar, mas só conseguimos um título, por culpa do treinador, de alguns jogadores e do presidente. Os árbitros também ajudaram bastante à festa, sendo até importantes para que perdêssemos o título deste ano.


Onde é que estavas no 6-3?

No 3-6 estava em casa, a ver o jogo na televisão com o meu avô. Era normal vermos os dérbys juntos, e ele puxava pelo Benfica quando jogávamos contra o Sporting. Infelizmente, não tenho muitas recordações, apenas as que se vão reavivando no youtube, mas recordo-me durante o jogo de um comentário do meu pai a gozar com o João Pinto porque ele não tinha pêlos nas pernas. Lembro-me bem é de gozar bastante com os Sportinguistas na segunda feira, na escola, até de fazer desenhos na aula com números 6 e mandar em formato avião de papel contra os lagartos. Acho que já foi uma coisa que nasceu comigo e que nunca perdi.


O Sporting é o nosso grande humor ou no fundo, mesmo lá no fundinho, até continuam a ser, apesar de estarem pelas ruas da amargura, o rival que nós respeitamos, mesmo que nos propiciem momentos de grande diversão?

Eu não acho que o Sporting seja o nosso grande humor, é apenas o mais fácil de gozar porque as vitórias do Porto não nos permitem ir muito além do gozo esporádico, se bem que confesso que tenho muito mais gosto em dar gozo a um tripeiro. Também já vem da infância, porque sempre vivi rodeado deles. Eu respeito o Sporting e gosto quando as coisas lhes correm bem. Mas também gosto quando correm mal. De onde eu venho, nunca existiram muitos Sportinguistas, até porque nos anos 90 eles andavam muito escondidos por não ganharem nada, logo não desenvolvi muito a minha prática de respeitar o Sporting por ser um grande clube, mas sim por ser um clube mais pequeno que o Benfica que se destacava dos outros. A partir do título do Inácio isso mudou, passei a ter mais respeito por eles e a considerá-los, pela primeira vez desde que me conheço, como uma equipa grande. Mas para mim, desde que nasci, o nosso rival é o Porto. Sou convicto disso. O Derby com o Sporting é uma coisa mais lisboeta, ou até mesmo aqui em Abrantes, mas em Famalicão era encarado como mais um jogo.


Sim, no Centro e Sul a infância faz-nos mais rivais do Sporting do que no Norte. Ser benfiquista no Norte é mesmo muito difícil ou a ideia de que os portistas são, na sua generalidade, gente totalmente fanática é fanatismo dos benfiquistas?

Ui... A maior parte dos portistas transfiguram-se quando falam de futebol. No norte existem muitos benfiquistas, como se sabe, mas a realidade é que a maior parte já passaram os 50 anos, e a minha geração, de 80, assim como a de 90, está totalmente dominada pelo clube tripeiro. Chegava ao ponto, como me recordo bem, da malta trocar de clube, e não foram poucos, desde primos a colegas da escola, vi muitos a mudarem do Sporting e do Benfica para o Porto. Foram tempos difíceis, mas acho que o facto do Benfica ter ganho o título apoiado na boleia da febre do Euro 2004, e a posição anti-seleção adoptada pelos portistas mais extremos, acabou por contribuir para uma aproximação das crianças ao nosso clube, invertendo essa situação. Infelizmente, esse boost já passou, e agora a coisa tende a voltar ao período negro dos anos 90. Mas, voltando aos Portistas, sempre tive muitos amigos tripeiros, e com alguns dava-me muito bem. Com outros a coisa nem sempre corria bem, até porque existiram situações, especialmente depois dos meus 18 anos, em que eles se tornavam extremamente agressivos, chegando a insultar só porque somos de outro clube, numa espécie de racismo. Geralmente sou uma pessoa ponderada, e gosto de dizer as coisas como são, e até acho que muitos benfiquistas exageram, especialmente no pavonear, mas ou obrigado a admitir que a maior parte dos Portistas são brutos e fanáticos. Recordo-me de um senhor que trabalhava comigo, com quem conseguia conversar esporadicamente sobre todo o tipo de assuntos, mas quando o assunto era futebol, ele chegava ao ponto de me insultar só de eu passar perto dele. A mim e a qualquer benfiquistas, chefes inclusive. Nunca o consegui compreender, e mesmo hoje não consigo, não consigo entender esse fanatismo. Mas, como disse, tenho bons amigos Portistas, e um ou outro com quem dá para falar de futebol sem começarmos à porrada.

Se, em vez de Pinto da Costa, o Porto tivesse sido gerido desde os anos 80 por portistas menos dementes e mais honestos podia haver uma rivalidade diferente e mais bonita ou seria inevitável que o Porto, crescendo, se tornasse num clube anti-Benfica?

Eu acho que Porto já estava destinado a ter uma série de vitórias, porque já era um dos 3 grandes e ainda não tinha tido um período dominante, e isso aconteceu depois de 94, quando o Benfica sofreu a Bigodada daquele monte de merda, e o Sporting dormia à sombra da chegada de Roquette, o primeiro salvador. Mas, sem Pinto da Costa, tenho a certeza que o Porto não tinha ganho tanto, especialmente nos bastidores, mas não nos podemos esquecer que o Porto teve dois períodos fantásticos, com Jardel e Drulovic e depois com Mourinho, onde foram os melhores. Quanto ao ódio que se criou ao Benfica, acho que isso é inevitável para qualquer clube que comece a ter uma massa adepta sólida, como aconteceu com o Porto nos anos 80, com o Sporting nos anos 60 e com o Guimarães e Braga na década de 2000. Os maiores movem sempre invejas e ódio, e só consigo pensar que é mesmo por esse motivo que leva a que nos queiram ver a arder. Mas, honestamente, assumo uma postura bastante católica na inveja deles, e estou-me pouco marimbando, não tenho ponta de inveja dos campeonatos que o Porto tem ou as competições europeias. E estou a ser honesto.






(A segunda parte sairá quando o entrevistador e o entrevistado tiverem tempo para isso)

10 comentários:

dzgfsdgsd disse...

Muito boa entrevista.

Muito agradável de se ler e claro esta ficou-se a conhecer melhor um grande benfiquista.

Já respeitava muito o Vitto Vendetta devido ao seu grande blog Cabelo do Aimar, mas com esta entrevista isso acabou, mentira ainda aumentou.

Parabéns e claro

CARREGA BENFICA fodasss :)

JC disse...

Estou impressionado. Eu aqui a pensar que o Vitto não fazia ponta de corno e afinal é um gajo de trabalho.
Muito bom, pá.

Grande abraço.

Anónimo disse...

Então e o Rui Faria sempre vai ser treinador do Benfica ou levamos mais uma época com o Jesus pá ?

O Bandido disse...

Enorme este Vitto, agora perguntem ao Valdemar onde é que ele estava quando foi trocidado pelos 6-3 em 94, ehehehehhe!

POC disse...

Parabéns Ricardo e Vitto.

CARREGA SEMPRE Patrão!

David Duarte disse...

Fiquei com uma lagrima no canto do olho direito com a historia da vida do Vitto. Và là, admitam : o que vocês querem com esta entrevista é inspirar a TVI para uma nova novela sobre a vida dura e digna de um adepto benfiquista. Esqueceram-se foi de meter mamas ao barulho, inclinando-se logo para a paneleiragem.

Anónimo disse...

Eu sou do norte e não concordo com aquela parte dos adeptos, talvez na zona onde ele estava isso aconteceu, mas não pode generalizar, porque na zona onde estou isso não aconteceu, antes pelo contrário, sempre houve mais benfiquistas do que adeptos dos outros dois juntos e estou no norte. (E ninguém mudou de clube).
Não acho piada nenhuma, até porque não corresponde à verdade, que no norte há muitos portistas, no norte até pode haver muitos portistas, mas há muito mais benfiquistas.
A maioria dos portistas está concentrada na zona do porto, aí somente, o norte é muito grande, não é só a zona do porto, como é óbvio, aliás o restante norte é muito maior que a zona do porto e áreas envolventes, logo, a relevância da zona da maioria dos portistas é bem menos relevante do que a restante área do norte e essa está inundada de benfiquistas.
Apesar que na zona do porto existam também muitos benfiquistas, muitos mesmo.

O que queria referir era que quem lê isso assim pode ficar com a ideia errada, por isso tenta não generalizar, pois não foi isso que se passou na práctica.

Sr. Andrade disse...

"ou obrigado a admitir que a maior parte dos Portistas são brutos e fanáticos"


lolol. sim... somos todos feios; porcos e maus!


Mas vá... o Vitto é de "Fama City" e isso basta para que seja bom tipo!

Vitto Vendetta disse...

Anónimo: Tens a certeza disso? Como referi, ainda existem muitos benfiquistas no norte, se calhar até mais do que portistas, mas a geração depois dos 80 é predominantemente portista, e disso eu tenho a certeza.

Abraço.

Luciano Silva disse...

Vitto, não percebi como após fazeres o 12º ano, regressas à faculdade. Há aí qq coisa que está mal. De resto excelente entrevista, mesmo eu sendo do Sporting, sempre gostei deste registo do verdadeiro adepto que consegue gostar mesmo do seu clube.

Assim gosto. Parabéns ao Ricardo também.