quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Vivó Mestre

Jorge Jesus sobre Ibrahimovic:
" Teve uma movimentação que não realizou nos jogos anteriores, e isso criou-nos dificuldades, nas costas dos nossos médios"

Confesso que ainda não tinha visto o PSG esta temporada, mas dos muitos jogos que vi deles na época passada, garanto, não vi nada que o Sueco já não fizesse... Aliás, esses movimentos de jogo entrelinhas de Ibrahimovic, constituem uma das suas imagens de marca, seja no PSG, seja no Milan, na selecção ou noutro sitio qualquer. 


Carrega oh catedrático!

10 comentários:

Andre disse...

O catedrático que não quis contar com Saviola que ainda ontem fez uma assistência das dele para golo. Ainda nos vai meter uma bomboca ou duas...e o Roberto defende um penálti :)

hertz disse...

É uma bocado preocupante ele ter dito isso quando até num blog na net (Posse de bola) deram conta dessa situação e, pelos vistos, até um comentador disse isso na BenficaTV.

Anónimo disse...

O Rui Esteves na Benfica TV alertou para essa situação horas antes, não é preciso ser catedrático para perceber que é algo que ele já em Itália fazia, apenas um incompetene pago a peso de ouro não é capaz de ver e ainda pior, expõe-se ao ridículo e dá mostras da sua incompetencia a mostrar espanto em algo que qualquer leigo já tinha visto.
É isto o futebol do SLB, 1 charlatão convencido que é Deus que não passa de uma fraude.

Carrega LFV e JJ rumo ao descalabro, depois a legião de ceguinhos adoradores que pague a factura que cúmplice desta gentinha apologista do benfiquinha não serei.

Nuno Pinho disse...

Para mim, que tinha visto o jogo frente ao Mónaco, digo-te que foi surpreendente o posicionamento do Ibrahimovic. Para além de ter aparecido nos corredores, algo mais expectável para Cavani, o sueco foi muitas vezes o organizador do jogo ofensivo. Esperava que Ibrahimovic fosse a referência para ganhar as bolas por alto - é recorrente vê-lo a recuar neste tipo de lances - mas estava longe de o ver a pegar a bola perto da linha do meio-campo. O pior de tudo é que fê-lo quase sempre sem a oposição de Fejsa. Com valores de tão grande qualidade individual, esta é uma daquelas derrotas que pode acontecer a qualquer equipa. Não deixo porém de ver sinais preocupantes no Benfica. Fejsa dá maior consistência defensiva, mas levanta dois problemas: Matic não está a render como médio organizador e Enzo não dá qualquer verticalidade ao lado direito, para além de se esgotar fisicamente a tentar compensar o meio. Não é ao acaso que o melhor período do Benfica deve-se à correcção do esquema com o Matic e Enzo a regressarem às posições naturais. Ou seja, se há uns meses a lesão de Salvio tinha sido encarada como uma oportunidade para Jesus experimentar um novo esquema (como este blog defendeu), os últimos sinais dizem-nos que a equipa perdeu competitividade e fio de jogo. Será que é desta que os bloggers benfiquistas admitirão que afinal a táctica de Jesus da época passada era a mais correcta para as características do plantel?


-> última nota para Djuricic. O Benfica de Jesus caracteriza-se pela intensidade e raça. Uma vez mais, a "estrutura" trouxe um jogador macio para o plantel. Djuricic, depois de Ola John. Ontem, como noutros jogos, o sérvio foi um peso morto. Não se desmarca, não cobre, não pressiona, não joga. Depois de alguns jogos no banco, Djuricic apressou-se a manifestar aos meios de comunicação a desilusão pela sua condição de suplente. Esquece-se o sérvio que o futebol também se joga quando não se tem a bola no pé...

VC disse...

Jogue onde jogue o gajo é bom.
Há outros que serão sempre burros e teimosos.
Acham que o nosso catedrático foi ver algum jogo dos nossos adversários?

philippe disse...

hà um ano por ai eu disse que o JJ tinha sido um burro do tamanho da ponte 25 de abril ao afirmar à um jornalista que uma fifia de melgarejo tinha sido um erro tecnico enquanto que era um erro tactico. o pessoal:"quem és tu ao pé do catédratico? ""porque é que nao treinas o Benfica"? etc. Quero dizer à todos os que não sabem nada de bola e que nesse dia me insultaram: "mais acima està a minha resposta..." e acrescento que sendo tecnicamente fraco JJ tambem é uma merda em gestão de recursos humanos tão fisicamente que psicologicamente mas enfim quem sou eu (talvez não tenho os bons padrinhos dentro da mafia do futebol)?

José Moreira disse...

Nuno Pinho

A profundidade do seu comentário merece uma resposta igualmente "profunda" e longa, por isso, ainda que apresente as minhas desculpas, não terei o gosto de o fazer ainda hoje, mas tentarei faze-lo durante o dia de amanhã.

Ainda assim, apareça mais vezes com esse nível de argumentação e conteúdo, pois acredite, e' muito bem vindo. Cumprimentos

luis disse...

O Ibrahimovic na playstation é movimento. Tecnologicamente aquelas declarações após defrontar o Glorioso era o suficiente para as portas desta Instituição fecharem-se ao mestre da táctica testada no nosso quintal.
O sócio do salvador, o nosso 33º abriu a oportunidade ao JJ de comandar a difícil tarefa de ganhar a um sistema "frutologicamente" instalado à 30 anos.
Com milhões apostados nos melões, "Richard Gere da amadora" mastigando muito deve constatar que a playstation que ele falava nos tempos do clube do "bom jesus" tem a programação viciada à 30 anos... de quando em vez para a industria funcionar a maquina acciona mais acções,mastiga e troca jogadores e sistemas de jogo...

A renovação pornográfica que obteve não é estratégia da pastilha.
A fragilização após o ajoelhar cresceu de tal forma que a pastilha mastigada ainda sofre de coração...
Haver entre muitos melões ( numero entre os 70 e os 110 atletas )não é responsabilidade da pastilha.
O programador da playstation não sei se come pastilha mas conhece o
Ibrahimovic do mundo dos milhões...
Na verdade, a programação desde a pré época está cheia de vírus e confusões.
A pastilha cansada e sem confiança está a perder o sabor aos melões.

Anónimo disse...

Eu hoje em dia ja levo as coisas com bom humor,mais vale rir do que chorar.Sou campeão da boa disposição.
Não estou a ser ironico...sou mesmo..tudo que acontece ao benfica,ja não me chateia nem me faz chorar,apenas conto umas anedotas e me rio ás custas dela.
Ass.Daniel Oliveira.Lourosa

José Moreira disse...

Tal como prometido, vou agora responder de forma condigna ao nosso “visitante” Nuno Pinho:

É uma verdade que se defendeu e defende neste blog uma mudança tática no Benfica, que podia ser potenciada pela lesão de Sálvio.

No entanto, gostaria de recordar, essa mudança que se defendeu aqui não era estanque no desenho tático da equipa, pelo contrário, íamos mais além, ou seja, a tal mudança no desenho tático da equipa deveria ser acompanhada de uma mudança de modelo de jogo, isto é, o reforço do meio-campo, no que a unidades diz respeito, traduzindo-se em algo que se assemelhasse a um 4x2x3x1 (com Fejsa, Matic e Djuricic ou Gaitan como puros 10), deveria acompanhar um “resfriamento” das ideias coletivas, passando da correria e vertigem que tanto espetáculo dão para as bancadas, mas que também tanto desequilibram a equipa no relvado, para uma gestão de jogo mais madura e inteligente, havendo alguém (Djuricic ou Gaitan) capaz de gerir os ritmos de jogo a meio campo.

O que na realidade se tem passado, é que Jorge Jesus muda os intérpretes, mas o sistema e a ideia de jogo se mantêm inalteráveis, pois se atentarmos à colocação de Djuricic no terreno, podemos facilmente reparar que o treinador pede sistematicamente ao Sérvio que seja muito mais um 2º avançado que um 3º médio. O Sérvio, ou outro que atue naquela posição, raramente tem movimentos de aproximação aos médios para assim ajudar na saída da 1ª zona de pressão e, consequentemente, ajudar na criação de jogo ofensivo.

É ainda interessante ver que este jogador, em situações defensivas, ajuda na pressão aos centrais adversários, deixando nas suas costas e livre de marcação o 1º médio de construção adversário.

No plano ofensivo, podemos constatar que este jogador, raramente tem bola, e quando a tem liberta-a rapidamente, pela tal ideia de vertigem que Jorge Jesus gosta de imprimir ao jogo.

Jogamos com 2 avançados? Sim, mas nos jogos de elevada dificuldade, estes raramente têm bola, porque não há quem a transporte até eles, já que os 2 médios-centro têm dificuldades em criar jogo, sendo que as saídas de bola do Benfica acontecem maioritariamente pelas alas, faltando alguém no meio que possa atrair atenções ou conduzir jogo por esse corredor.

O Benfica de Jorge Jesus, exceção feita ao 1º ano quando havia Ramires, demonstra grandes dificuldades contra equipas com boa capacidade nos seus médios e que tente dividir o jogo a meio-campo com o Benfica. De facto, o Benfica dá-se muito bem com equipas que joguem num bloco baixo ou que pressionam alto mas não em bloco, pois se encontrar equipas compactas e criteriosas no momento de construção, o Benfica fica vulgarizado.

Abraço